quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Espírito Corrompido



Como já se dizia, futebol, política e religião são temas impossíveis de não gerar conflitos ou discussões em uma conversa. No nosso país, onde a maioria da população se diz cristã católica, é difícil “nadar contra a corrente”. Contudo, a poucos anos, houve uma explosão no surgimento de outras igrejas. Dentre elas destaca-se a Igreja Universal.
Como verdadeiros templos religiosos, essa igreja acumula grande número de fiéis a cada dia e atrai principalmente aqueles que procuram resultados imediatos e milagrosos. Viajando pelo interior do país, percebemos a inundação de construções da Universal. Não sabemos se por questões lucrativas ou morais, tornou-se alvo da mídia o então grande representante dessa comunidade. Edir Macêdo, dono da rede de televisão Record e fundador da Igreja no Brasil, tem suas propriedades investigadas por representarem uma herança privada das arrecadações desse império.
Não se provou ainda a origem da verba utilizada, porém tudo indica que o dinheiro provém das doações dos fiéis. Parece que cansamos de esconder a verdade à custa de excessivos bem-estar e lucro daqueles que concentram o poder no Brasil. É um passo de coragem e ética social combater questões como essa, que envolvem confrontos culturais no nosso país. Sempre houve o domínio e a exploração por parte dos que detém o capital. É de extrema importância que haja esse movimento de busca pela verdade e justiça social.
Lívia Brandão Mota Cavalcanti - 2º Ano - A

segunda-feira, 3 de agosto de 2009


A sociedade, independente de suas crenças, cultura ou patrimônios imateriais, qualquer que seja é repleta de tabus e conservadorismos. Em relação a diversos âmbitos e questões sociais. Desde o final da década de 1970, o Brasil deparou-se com uma nova ideia que até hoje é vista por muitos com preconceito e discriminação. Aids tornou-se um vocábulo presente nos diálogos dos jovens e dos pais, pela grande incidência da doença.
Aprendendo a lidar com esse fato, já no século XXI, a escolas, a instituições educacionais e até mesmo a pais e filhos, vem sendo permitido um maior contato com as informações sobre a doença e os meios de contágio. Sem dúvida, atitudes esclarecedoras ajudam no combate ao vírus HIV. Esconder, discriminar e negar apenas aumentam o abismo entre a ignorância e a possível erradicação dos casos. Desse modo, os jovens de hoje deparam-se com menores chances de obtenção e dúvida do que os de décadas passadas. O melhor remédio contra qualquer epidemia é o conhecimento e o entendimento do que realmente acontece na sociedade. No caso da Aids, não tem sido diferente.
Porém ainda encontramos certa resistência por parte de grupos sociais conservadores e defensores de atitudes consideradas, muitas vezes, ultrapassadas. Pois sabemos que se pudermos conhecer os fatos reais e encarar os números, excluiremos mais facilmente esse problema. Mesmo os meios de transmissão sendo muitos, o principal deles pode ser sanado com um pouco de consciência e responsabilidade. As relações sexuais, principalmente entre jovens, devem ser feitas com todo o respaldo dos métodos de proteção. E isso tornando-se cada vez mais difundido, diminuiria as chances da doença.

Lívia Brandão Mota Cavalcanti