quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Tempo de Mudança


A partir de 2010, a maioria das faculdades e universidades brasileiras trocarão o atual sistema de vestibular pelo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Sendo esta uma proposta do Ministério da Educação para revolucionar o ensino no Brasil, o governo tenta inserir mais conhecimento aos alunos e acabar com a "decoreba" do teste de ingressão ao ensino superior.
Vendo a dificuldade das provas de vestibular aumentarem mais a cada ano, bem como o nível dos candidatos, que às vezes aprendem conteúdos da faculdade dos quais nunca utilizarão, a decisão de mudança foi finalmente tomada. Mesmo com tanto estudo e sacrifício por parte dos estudantes, pesquisas apontam um baixo nível de conhecimentos gerais entre os mesmos. Isso acontece porque a atual realidade dos vestibulandos é de terem que decorar e aplicar inúmeras fórmulas durante o teste e memorizar alguns conceitos necessários, esquecendo-se de tudo após a aprovação.
Já é sabido que é o vestibular não mede o saber. O fato de ser aprovado ou não neste exame é um conjunto de fatores internos e externos independentes de quem realiza a prova. Baseando-se nisso, nas críticas feitas a esse método e apoiando-se no exemplo das educações americana e europeia, o Brasil segue o caminho certo ao tentar transformar sua rede de ensino priorizando o conhecimento, o verdadeiro aprendizado e valorizando o pensar. O novo ENEM terá a missão de levar bom senso e realidade à prova de vestibular.
Mas a preocupação do governo em ter seres pensantes em vez de robôs programados não diminui a guerra entre colégios para obter primeiros lugares e melhores alunos, aumentando o nível de estudo e obrigando outros a seguirem-no, criando um ciclo vicioso que só terá fim quando houver uma verdadeira reformulação de nossa educação desde os primeiros anos no colégio.


Ana Luíza Farias Dos Martins Coelho - 2º A

Viver com ou sem a internet?



O que será que está acontecendo para a internet tornar-se um grande meio de comunicação? Seria a eficiência em pagamentos de contas, a maior acessibilidade em onversar com os amigos, a grande quantidade de fontes de pesquisas? Será que a internet está sendo usada da forma correta? Será que conseguiríamos viver sem ela?
A internet está sendo utilizada cadavez mais não só pelos jovens, mas também pelos adultos. O fato dela está crescendo ,muito deve-se a sua eficiência. Para as donas de casa seria mais pagar as contas sem sair de casa e para jovens estudades há uma grande diversidade de fontes de pesquisas e uma maior acessibilidade com os amigos, através de orkur ou twitter. Mas a internet não está sendo utilizada de forma correta, pois se estivesse, não estaria causando dependência nas pessoas.
Conseguiríamos sim viver sem ela, se talvez usássemos de forma adequada, se não houvesse o vício de entrar de manhâ e só sair à noite, ou passar a madrugada. SE houvesse o controle dos pais para com os filhos, havendo um horário, indicando a entrada e limitando a saída, ou também se a internet só fosse usada para pesquisas e como trabalho.
Então, a internet sendo usada havendo limites, é possível sim viver sem ela, mas para que consigamos isso, é necessário que tenhamos controle e o cuidado para que ela não cause dependência.
Ana Eloísa Nóbrega Araújo-2°ano A

A escola como criação de personalidade


A escola é um lugar muito importante, pois nos ajuda a criarmos nossa personalidade. Formamos nossas amizades e com ela crescemos. Então não é à toa que as escolas existem. Já estudei em vários colégios, mas em cada um, aprendi lições diferentes.
Quando eu morava na Paraíba, estudei no Gente Inocente. Lá havia diversas modalidades de esportes, pratiquei parte delas, com a natação, o judô e o basquete. Nunca me esqueço do dia em que eu tinha natação e esqueci o maiô, e fiquei só assistindo a aula. Desde esse dia, aprendi a ser responsável com os meus materiais, e foi nesse colégio que comecei a praticar e a gostar de esportes.
Com nove anos vim morar em Fortaleza. A primeira escola que estudei foi no Colégio Shalom. Neste possuía uma escolha de líderes, que coordenava as séries em vários pontos. Uma vez, na sétima série, candidatei-me a líder. Foi uma disputa acirrada, e acabei ganhando. Formei em mim um caráter de liderança, e sei que muitas responsabilidades que me são dadas, donsigo liderá-las.
Depois que sai do Colégio Shalom, fui para o Santa Cecília cursar o primeiro ano do ensino ,médio. Nesse eu conheci minhas melhores amigas. Formamos um quinteto, e aprendi a ser uma boa amiga.
Então no dia em que alguém perguntar quem sou eu, responderei que sou esportista, amiga, possuo o espírito de líder entre outros. E se perguntarem onde eu aprendi a ser assim, direi nas escolas as quais estudei.
Ana Eloísa Nóbrega Araújo- 2°ano A

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Responsabilidade ecológica



Caminhamos em direção a um desfecho trágico, a partir de inconsequentes atitudes, muitas vezes aclamadas por nós. Poderíamos pensar na preservação apenas das grandes reservas naturais do planeta. Entretanto, em busca da sobrevivência de todos os seres do globo, tornamo-nos forçados a fazer da preservação de qualquer vida um dever.
Perante essa situação, encontramos nossa Floresta Amazônica sendo destruída por aqueles que possuem plena consciência de seus atos, porém o lucro financeiro consegue sobrepor-se a qualquer outro interesse. Vivemos em uma sociedade capitalista e autobeneficiadora. Com a destruição dessa grande fonte de vida e equilíbrio natural do planeta, grandes culturas agrícolas e parte da geração energética brasileiras sofrerão transtornos incalculáveis. Sentindo-se as autoridades responsáveis pela ocorrência, e intensificando a fiscalização nessas áreas, menores serão as consequências sofridas. Essas preocupações corresponderão às aplicações de pesadas multas aos que promoverem desmatamentos nãoautorizados. Medidas como essa facilitarão o controle do desgaste nessa região.
Ao realizarmos tal tarefa, além de contribuirmos com a redução da destruição e do desequilíbrio ecológico dentro do limite territorial brasileiro, apresentamos às comunidades do mundo o quanto somos capazes de nos mobilizarmos e alcançarmos mudanças significativas.
Lívia Brandão Mota Cavalcanti - 2 ano A

domingo, 4 de outubro de 2009


Carlos morava em um sítio na serra e já era noite, quando ele estava assistindo ao Jornal Nacional e passou uma notícia que havia aparecido um disco voador em São Paulo. Ele não acreditou e disse que isso não existia.
Depois de duas semanas, Carlos ao passear em seu sítio, andando entre as bananeiras, enxerga um objeto luminoso sobrevoando a região onde estava, e desconfiou que tivesse sido um disco voador. Assustado com o que tinha visto voltou para casa. Ao caminhar, lembrou-se do disco que tinha aparecido em São Paulo e começou a pensar que realmente fosse um disco voador que tinha lhe aparecido. Chegando a casa, comentou com os seus familiares o que tinha visto, mas eles não acreditaram.
No outro dia, Carlos foi olhar as bananeiras e viu que uma parte delas tinha sido destruída, então tirou a conclusão que foi o objeto o qual tinha visto na noite anterior, que tinha destruído. Depois, saiu correndo para contar a seu pai e sua esposa.
Na noite seguinte, Carlos e sua família foram para o local destruído para ver se o objeto ainda voltaria. Quando foram onze horas da noite, na frente deles aparece e pousa o disco voador e começa a sair de lá animais com vinte patas, três orelhas, dois narizes, seres com antenas, duas cabeças, seis olhos, entre outras coisas. Todos ficaram amedrontados e surpresos ao mesmo tempo, mas depois do que tinham visto, disseram que nada mais seria surpresa.
Ana Eloísa Nóbrega Araújo, 2°ano A

A Lei do Fumo


O que será que acontece com os fumantes passivos ao compartilharem o mesmo ambiente com fumantes efetivos? Será que a saúde deles não acaba sendo prejudicada também? O que a nova lei pode melhorar? Qual seu objetivo?

Os fumantes passivos, ao conviverem no mesmo espaço com fumantes efetivos, passam a ter os mesmos riscos de saúde, o que faz com que esta seja prejudicada. Com a nova lei, ela favorece a esses que não fumam, pois eles acabam se prejudicando muito, mas que ainda correm riscos, por ter aquelas pessoas que não respeitam a lei.
O que pode ser deito é aumentar o preço do cigarro, assim algumas pessoas não teriam condições de comprar e fazer mais anúncios sobre os riscos de saúde que o fumo traz. Então porque não cumprir a lei se favorece a todos? Vamos cumpri-la!
A lei do fumo proíbe os fumantes efetivos a fumar em ambientes fechados, como restaurantes, boates e bares.Todos aqueles que quiserem fumar, deverão sair para um ambiente aberto. Ela foi criada com o objetivo de fazer com que os fumantes parciais não possam adquirir o câncer de pulmão, e diminuir os outros riscos de saúde.
Ana Eloísa Nóbrega Araújo, 2°ano A

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Espírito Corrompido



Como já se dizia, futebol, política e religião são temas impossíveis de não gerar conflitos ou discussões em uma conversa. No nosso país, onde a maioria da população se diz cristã católica, é difícil “nadar contra a corrente”. Contudo, a poucos anos, houve uma explosão no surgimento de outras igrejas. Dentre elas destaca-se a Igreja Universal.
Como verdadeiros templos religiosos, essa igreja acumula grande número de fiéis a cada dia e atrai principalmente aqueles que procuram resultados imediatos e milagrosos. Viajando pelo interior do país, percebemos a inundação de construções da Universal. Não sabemos se por questões lucrativas ou morais, tornou-se alvo da mídia o então grande representante dessa comunidade. Edir Macêdo, dono da rede de televisão Record e fundador da Igreja no Brasil, tem suas propriedades investigadas por representarem uma herança privada das arrecadações desse império.
Não se provou ainda a origem da verba utilizada, porém tudo indica que o dinheiro provém das doações dos fiéis. Parece que cansamos de esconder a verdade à custa de excessivos bem-estar e lucro daqueles que concentram o poder no Brasil. É um passo de coragem e ética social combater questões como essa, que envolvem confrontos culturais no nosso país. Sempre houve o domínio e a exploração por parte dos que detém o capital. É de extrema importância que haja esse movimento de busca pela verdade e justiça social.
Lívia Brandão Mota Cavalcanti - 2º Ano - A

segunda-feira, 3 de agosto de 2009


A sociedade, independente de suas crenças, cultura ou patrimônios imateriais, qualquer que seja é repleta de tabus e conservadorismos. Em relação a diversos âmbitos e questões sociais. Desde o final da década de 1970, o Brasil deparou-se com uma nova ideia que até hoje é vista por muitos com preconceito e discriminação. Aids tornou-se um vocábulo presente nos diálogos dos jovens e dos pais, pela grande incidência da doença.
Aprendendo a lidar com esse fato, já no século XXI, a escolas, a instituições educacionais e até mesmo a pais e filhos, vem sendo permitido um maior contato com as informações sobre a doença e os meios de contágio. Sem dúvida, atitudes esclarecedoras ajudam no combate ao vírus HIV. Esconder, discriminar e negar apenas aumentam o abismo entre a ignorância e a possível erradicação dos casos. Desse modo, os jovens de hoje deparam-se com menores chances de obtenção e dúvida do que os de décadas passadas. O melhor remédio contra qualquer epidemia é o conhecimento e o entendimento do que realmente acontece na sociedade. No caso da Aids, não tem sido diferente.
Porém ainda encontramos certa resistência por parte de grupos sociais conservadores e defensores de atitudes consideradas, muitas vezes, ultrapassadas. Pois sabemos que se pudermos conhecer os fatos reais e encarar os números, excluiremos mais facilmente esse problema. Mesmo os meios de transmissão sendo muitos, o principal deles pode ser sanado com um pouco de consciência e responsabilidade. As relações sexuais, principalmente entre jovens, devem ser feitas com todo o respaldo dos métodos de proteção. E isso tornando-se cada vez mais difundido, diminuiria as chances da doença.

Lívia Brandão Mota Cavalcanti

quarta-feira, 17 de junho de 2009


Desde a forte “epidemia” do vírus HIV na década de oitenta e novamente no final dos anos noventa, a mídia e os governos de vários países conseguiram um excelente resultado na difusão de informações sobre a AIDS, o que representou uma grande diminuição de alienação dos jovens em todo o mundo sobre as formas de transmissão e de prevenção do vírus, suas consequências e a principal informação: a AIDS não tem cura. Por isso, podemos dizer que não é a alienação, na maioria dos casos, a maior responsável pelas contaminações que ainda ocorrem, mas a forma como a realidade da AIDS é vista.
O grande problema entre os jovens, faixa etária onde há maior contaminação, é a sua maturidade, a forma como encaram o sexo, a sexualidade e a própria AIDS. O primeiro tornou-se algo completamente banal pela mídia e poucas vezes é visto como um ato de amor antes de representar prazer e desejo. O segundo é tão banalizado quanto o primeiro, mas em contrapartida é pouco trabalhado pelos colégios e família, de forma que o jovem busca suas respostas em meios de comunicação e em amigos tão inexperientes quanto ele mesmo, gerando incertezas. E o terceiro é extremamente conhecido, mas as pessoas nunca pensam na possibilidade de acontecer com elas mesmas, muitos – garotos, em sua maioria – até andam com camisinha na carteira, mas ainda sentem vergonha de usá-la, acham que não é necessário ou simplesmente esquecem.
Mas ainda com essas situações, a camisinha é algo universal, pode ser usada por qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo, diferentemente das várias religiões existentes com diferentes normas que nunca atingiram completamente nem a maior parte das pessoas. Além de que existem pessoas sem religião.
Por esse motivo, levando em conta o fato de que os valores existentes e a forma com que as pessoas pensam e encaram assuntos relacionados ao sexo e à AIDS é que a forma mais rápida e eficaz de diminuição de casos do vírus é a correta veiculação das formas de prevenção e o quê o fato de ser soropositivo implica na sua vida, de um modo que não instigue os jovens a iniciarem suas vidas sexuais. E sempre trabalhar a questão da sexualidade com o jovem, dando-lhe base e segurança para que consiga alcançar sua maturidade e conhecimento para que possa ter plena consciência de seus atos e suas consequências.


Ana Luíza Farias Dos Martins Coelho

quarta-feira, 10 de junho de 2009

AIDS: qual seria a melhor prevenção?


Qual seria a melhor forma de prevenção da AIDS? Seria a mais adequada a castidade, baseada em fundamentos cristãos ou das políticas públicas da prevenção sexual, baseadas na distribuição de camimnhas e anticoncepcionais? Qual desses métodos você usaria?
As relações sexuais vêm sendo praticadas cada vez mais pelos jovens, e o número de doenças sexualmente transmissíveis aumentam constantemente, principalmente a AIDS. Mas não só o número de doenças que aumentam, como também a quantidade de adolescentes grávidas. Muitos dos jovens preferem o método da distribuição de preservativos, mas muitos deles geralmente não usam nenhum deles. Essa forma de prevenção talvez não possa ser a mais adequada, pois existe uma pequena chance de falha no uso de camisinhas e também muitos países, principalmente a África do Sul, tentam essa técnica e não recebem resultados significativos.
A prevenção mais adequada será a castidade. Esta educa para o amor e vai muito além da abstinência sexual. Seria uma vida de amor pleno. A castidade afirma que a prática do sexo deve ser feita só apenas depois do casamento, quando haveria uma melhor forma de se prevenir, onde os casais manteriam entre si a fidelidade. E com essa prática, o amor pode se mostrar como forma de esperar.
Então pode-se concluir que a melhor forma de prevenção seria a castidade, mas muitas vezes ela não é aderida pelos jovens por ser pouco divulgada, sendo mais utilizada o método do uso de camisinhas e anticoncepcionais.

Ana Eloísa Nóbrega Araújo- 2°ano A

segunda-feira, 20 de abril de 2009


01. Abriu um livro e conheceu o mundo.

02. Calçou as sapatilhas e pôs-se a dançar.


Ana Luíza Farias Dos Martins Coelho

Dentro daquele ônibus lotado que rumava para a capital, uma menina destacava-se de todos aqueles interioranos. Branca tinha apenas vinte e quatro anos e havia sido mandada pelos pais para tentar ganhar a vida fora do sertão, que estava na terceira seca do ano. A menina levava esse nome por ter a pele alva, diferente de todos que conhecia no sertão.
Chegou na capital sem trabalho, sem moradia, com apenas uns trocados junto às duas mudas de roupa que levava em sua sacola. Sem rumo, começou a andar pela cidade afastando-se da rodoviária, deslumbrada pelo "novo mundo", até que parou diante de um pequeno barraco com alguns colchões e lençóis velhos e surrados protegidos por pedaços de papelão. Ao olhar para a casa improvisada, o cansaço tomou conta de seu corpo e, após checar se havia alguém por perto, rendeu-se à tentação de descansar por ali mesmo.
No dia seguinte, despertou-se com a luz do Sol em seus olhos e, ao abrí-los, deparou-se com sete crianças olhando-a. Os sete meninos tinham entre dezesseis e quatro anos e eram todos irmãos, órfãos de pai e abandonados pela mãe - razão pela qual logo apegaram-se à Branca - que pediam esmola na rua e limpavam vidros nos sinais. Após conversarem bastante, Branca foi cosquistando os meninos, que deixaram-na morar com eles e ajudava-os como podia com o pequeno salário no seu emprego na lanchonate.
Após meses trabalhando, Branca conseguiu deixar a moradia deles um pouco melhor construindo um pequeno e frágil casebre. Mas a grande mudança foi quando um cliente da lanchonete a pediu em casamento, dizendo ser apaixonado por ela e por isso frenquentar o lugar assiduamente. Ela ficou surpresa, pois admirava a beleza e a educação do homem sempre que ele ia lá. Por isso, resolveu aceitar o pedido.
O que ela não sabia era que ele era um rico empresário e havia comprado a lanchonete para ela. Eles casaram-se, adotaram os sete meninos, colocaram-os na escola, ajudaram os pais de Branca e criaram um orfanato para meninos de lua, vivendo felizes para sempre.

Ana Luíza Farias Dos Martins Coelho

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Cadê a porta?


Aquela era a casa. Sempre gostei muito dela. Tenho ainda boas recordações. As brincadeiras com os primos, as festas de pijama á noite com mas amigas, os cafés da manhã bem reforçados, as brigas com os irmãos, as histórias contadas pelo vovô, tudo isso ainda está gravado em minha memória. A casa era muito grande, tinha muitos cômodos, mas hoje moro eu e a Gisele.
Gisele sempre fora muito tímida e calada. Eu sempre gostei mais de conversar, de ir para as festa, chegava tarde em casa. Como era só eu e ela, na hora do almoço, a casa já estava toda arrumada e só sobravam alguns pratos para ser lavados. Nós à tarde,ficamos estudando e à noite Gisele sempre assiste a sua novela e vai dormir, eu saio, vou andar de bicicleta na pracinha, vou fazer compras, assisto a um filme e vou dormir depois de algum tempo.
Lembro-me bem daquela noite em que eu saí para um casamento e cheguei tarde em casa , fui pela porta dos fundos, que era mais provável estar aberta, mas não estava. Então fui pela porta da frente, chamei por Gisele, mas ela já estava dormindo. Lembrei-me de que tinha deixado a chave embaixo do tapete, abri a porta e escutei um barulho estranho que vinha da biblioteca, como se fosse destruí-la. Estava com medo e fui ao encontro de Gisele, mas ela não estava na cama. Fui, então, à biblioteca ver o que tinha acontecido. Chegando lá, vi que a porta não estava mais lá e encontrei com Gisele e ela disse:
- Derrubaram a porta e roubaram os livros.

Ana Eloísa Nóbrega Araújo-04, 2° ano A

terça-feira, 7 de abril de 2009

Falando pelos cotovelos.



Larissa era uma garota que falava pelos cotovelos.Ela gostava muito de fazer novas amizades,mas sempre perdia um amigo por dizer algo inconveniente ou por chatear alguém,sem querer.
Os seus cotovelos não ficavam quietos. Eles brigavam o tempo inteiro e falavam na hora errada. Em muitas ocasiões,Larissa não conseguia controlá-los.
Um dia, a menina estava conversando com o amor de sua vida,Ricardo. Ele era bonito e gentil,mas tinha uma verruga na ponta do nariz. Larissa,muitas vezes, não percebia esse detalhe,mas o seus cotovelos não podiam ficar calados. Eles começaram a falar e não conseguiam parar. O rapaz ficou com vergonha e despediu-se de sua amada.
Ao chegar em casa,Larissa pegou um balde de água com sal,e banhou os seus cotovelos.Com muita raiva,a menina usou sabão para limpá-los e disse que,se eles abrissem a boca mais uma vez,ela iria arrancá-los de seus braços.
No outro dia,Ricardo e Larissa se encontraram e conversaram sobre o que havia acontecido. Tudo foi resolvido,e os cotovelos da menina aprenderam que não devem falar na hora errada.

Isadora Barroso.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Miley Cyrus: uma adolescente normal ou uma princesa pop?


De dia, a doce, boa e familiar adolescente Miley Stewart. Garota que não mora em um castelo, se bem que sua casa na beira da praia em Malibú, na Califórnia, não é nada mal. Local onde não há nem sinal de madrasta. Apenas a presença de Robby Stewart, um pai bacana, que se esforça para suprir a ausência de uma figura feminina na vida da filha. Ora agindo como mãe, ora como fada madrinha. Sempre pronto para transformar os sonhos da filhota em realidade. Nada também de irmãs invejosas para infernizar a vida da menina, somente a companhia do divertido irmão Jackson, meio provocador, mas nem um pouco malvado. Como obrigação diária, nem pensar em trabalhos domésticos forçados. Apenas ir ao colégio, estudar e enfrentar, com muito humor, os problemas típicos de qualquer adolescente comum. Como amigos, nada de ratinhos, passarinhos ou outros bichos, mas sim os adolescentes Lilly Truscott e Oliver Oken, seus fiéis e engraçados escudeiros.
Porém é à noite, hora em que Cinderela estaria se descabelando de pavor, com ajuda da família e de seus melhores amigos, que a mágica acontece para Miley. Com apenas uma peruca loira, roupinhas brilhantes e botinhas de couro, a gatinha borralheira fica irreconhecível e se transforma na pop star Hannah Montana. Cantora que incendeia os palcos e enlouquece seus fãs com suas canções e coreografias. Artista de sucesso que freqüenta super festas, conhece incríveis estrelas de cinema, anda de limusine e tem um closet de fazer inveja a qualquer outra mortal. Mas que, curiosamente, depois de cada performance, faz questão de quebrar o encanto por vontade própria. Momento em que guarda as botinhas no armário e retorna à sua vidinha de menina comum. Pois, para ela, tudo o que importa no final é garantir a privacidade e a tranqüilidade no seu dia-a-dia. Quer dizer, relativa tranqüilidade, já que ela tem que administrar o stress decorrente dessa vida dupla.
Paz que fica ainda mais distante com a chegada de Jake Ryan à escola de Miley. Ator bonitinho, famoso e convencido, que tira vantagem de sua fama o tempo todo. Que é adulado por professores, funcionários, alunos e por uma legião de fãs. Menos por Miley, que fica extremamente irritada com a versão em carne e osso do Príncipe Henry. Tipinho que representa tudo aquilo que ela mais tenta evitar. Mas, que ao mesmo tempo, faz com que ela comece a se apaixonar. E que se lembre de que não se deve julgar ninguém pelas aparências, pois atrás de um rosto famoso existe sempre uma pessoa comum. Comum como a própria Miley Stewart.


Mariana Macambyra


Sempre foi muito cômodo para mim viver entre aquelas quatro paredes. Os velhinhos eram calmos e seguiam uma rotina já conhecida até pelos vizinhos. Recebi durante toda a minha vida atenção, carinho e comida. Em troca, minha dedicação à família era indiscutível.
Deparava-me com fotos antigas nos corredores e imaginava quantas gerações haviam habitado esta casa. Os cafés-da-manhã no jardim, as festas de família, os almoços de domingo. Até de como encontraram meu bisavô: na rua, faminto, ao léo e trouxeram-no para cá. Histórias que meus pais me contavam e nunca me esqueci. O cheiro da casa não me deixava duvidar. Percebia pelo aroma e presença de meus antepassados.
À noite, como era de costume, saia às ruas à procura de companhia, mas voltava cedo, sempre às oito, para colocar os velhos na cama. Neste dia, não seria diferente.
Mas ao retornar, encontrei a porta fechada e logo percebi que algo havia de errado. Entrei pelos fundos e atravessando um dos corredores, vi pela janela. A polícia prostrava-se do lado de fora, ao lado da biblioteca, como se quisesse derrubar a porta. Corri para o quarto de Irene, sempre a primeira a dormir para contar o acontecido, mas ela não se encontrava mais lá.
Lívia Brandão Mota Cavalcanti - 2ºA

O garoto Neymar


Talvez eu esteja sendo chato, estraga prazer, "do contra" ou seja lá o que quiserem me intitular. No entanto, até agora, o que vi foi somente um jovem de 17 anos vislumbrado com seus, por ora, 15 minutos.Vale lembrar que pode ser um garoto de fama, talvez ingênuo, que prioriza um drible sempre. Há, pois, antes de ir à Copa ou de ser o novo Pelé, Garrincha, Robinho, Rivelino, Maradona ou todos esses juntos ao mesmo tempo, muito o que aprender. Com humildade, a jogada contra o Rio Branco-AC, onde houve, sim um menosprezo ao adversário desnecessário, haja vista a ampla vantagem santista contra um adversário que não esboçava reação.

Talvez eu esteja completamente equivocado, mas só o tempo que poderá dizer isso. Mas mesmo assim: boa sorte Neymar, tomara que você brilhe no futuro, tanto com a amarelinha quanto com a camisa do Santos.

Rafael Nunes 2ºA
Esperei, o tempo passou, ela se foi...
levando um pedaço de mim, para sempre.

Rafael Nunes 2ºA

Um gol de placa!

Recebeu, dominou, deu um chapéu e... bateu!
Que pintura!


Rafael Nunes 2ºA

A pequena bordadeira


Certa manhã, Bia foi até a praia e sentou-se com sua cesta com seus materiais de costura. Gostava de passar a tarde ali costurando, vendo o pôr do sol. Queria fazer umas rendas para sua avó, por isso tratou de se apressar. Bordou uma bela toalha branca, colocou-a na cesta e partiu para a casa de sua avó.
A menina caminhava feliz e cantarolando suas canções favoritas. Ela segui feliz, observava os pássaros, a areia, o mar. Até que ao se aproximar da casa de sua avó, avistou um lobo, que parecia faminto. A menina se assustou, e tentou correr, mas o lobo era ágil e facilmente a alcançou. Bia tentou se proteger com sua cesta, mas viu que seria um presa fácil para aquele animal.
Ela se ajoelhou e começou a rezar a oração que sua avó havia lhe ensinado. Até que de repente, um anzol atingiu a cabeça do animal, e o mesmo caiu, morto. A menina ficou surpresa e percebeu que era um pescador, o Antônio, velho amigo de sua avó. Ela agradeceu o homem e chegou até a casa de sua avó. Entregou-lhe o presente e contou-lhe o fato. Sua avó pediu para a menina entregar esse presente para Antônio, como forma de agradecer tal atitude do homem.
A menina saiu feliz, andando pela praia para achar Antônio.


Rafael Nunes 2ºA

O barulho que vinha de cima


“ No terceiro dia em que dormia no pequeno apartamento de um edifício recém-construído,ouviu os primeiros ruídos. De normal,tinha sono pesado e mesmo depois de despertas levava tempo para se integrar no novo dia,confundindo restos de sonho com fragmentos da realidade. Por isso não deu de imediato importância à vibração de vidros,atribuindo-a a um pesadelo. A escuridão do aposento contribuía para fortalecer essa frágil certeza. O barulho era intenso. Vinha dos pavimentos superiores e assemelhava-se aos produzidos pelas raspadeiras de assoalho. Acendeu a luz e consultou o relógio: três horas. Achou estranho. As normas do condomínio não permitiam trabalho dessa natureza em plena madrugada. Mas a máquina prosseguia na impiedosa tarefa,os sons se avolumando, e crescendo a irritação de Gérion contra a companhia imobiliária que lhe garantira ser excelente a administração do prédio. De repente emudeceram os ruídos.”

(Murilo Rubião. O homem do boné cinzento e outras histórias. São Paulo: Ática,1990.p.9.)


Gérion logo se apavorou, pois percebeu que o ruído havia cessado. Parou, pensou, e acabou ficando muito curioso pra saber que barulho era aquele. Levantou-se, foi até o banheiro, lavou o rosto e escovou os dentes. Trocou de roupa e saiu. Procurou as escadas, e começou a subir em direção aos pavimentos superiores.
Ao chegar em uma espécie de sala, ele mal conseguia enxergar, por que estava muito escuro. Andava vagarosamente afim de descobrir o motivo de tal ruído, até que bateu em alguma coisa. Após o choque, ele escutou um choro tímido. Uma criança parecia lhe abraçar, e ela estava muito assustada. Gérion levou-a até a escada, e percebeu que era um garoto de uns 6 anos que estava com um martelo na mão. Entendeu que aqueles barulhos eram o menino batendo para chamar a atenção dos moradores.
O menino disse ao Gérion que tinha subido até ali para brincar, mas que se perdeu quando começou a escurecer. Por isso o menino chorava e batia o martelo com tal força. Gérion se sentiu aliviado e desceu com o menino até o segundo andar que era onde ficava a casa do garoto. O pai do menino ficou muito agradecido, e disse que aquilo não iria se repetir mais.
Finalmente Gérion pode voltar para casa e dormir tranqüilo, sentindo-se um rapaz corajoso e principalmente, um herói.


Rafael Nunes 2º A

O "pequeno" profissional


Walker trabalhava dia e noite em seu principal objetivo: concluir o seu programa que lhe permitia roubar contas bancárias de milhares de pessoas. Ele era um rapaz alegre, alto, inteligente e especialista na área de informática.
Todos os seus amigos duvidavam da sua capacidade, por isso Walker apostou no seu talento, mas acabou utilizando o mesmo para o mal. O rapaz era desprezado e excluído em seu colégio, pois todos pensavam que ele era louco.
Em uma certa noite, Walker trabalhou durante mais de oito horas consecutivas e conseguiu finalizar o seu projeto. Enriqueceu do dia para a noite, e foi manchete em todo o mundo por tal feito. Acabou sendo descoberto e preso. Mas para sua sorte, conseguiu ser contratado por uma empresa de telecomunicações e realizou um sonho de ser um bom profissional.
O garoto percebeu que ter sido um “hacker” não lhe levou a nada, e desde esse dia, passou a usar o seu dom para ajudar os internautas de todo o mundo.


Rafael Nunes 2º A

terça-feira, 31 de março de 2009

O homem dos meus sonhos.



Maria sentava na calçada em frente a sua casa,todas as noites,e esperava Antônio chegar. A menina prendia os cabelos,passava um batom cor-de-rosa e vestia a roupa mais bonita,que a sua própria mãe costurava,com muito amor.
Quando Antônio dobrava a esquina, Maria já se levantava e,com um enorme sorriso, ela corria em direção ao seu amado,agarrava-se no pescoço do rapaz e,finalmente,sentia o cheiro que,para ela,era o mais delicioso de todos os aromas.
Antônio,todas as noites,comprava algo e levava para Maria. Um dia era uma flor,no outro,chocolates,mais o que a menina gostava mais era das canções escritas por ele,dedicadas a ela. A voz suave e doce do rapaz fazia a menina se apaixonar mais a cada dia.
O casal se amava muito,e mesmo que todos os dias parecessem iguais,eles sempre tinham um brilho diferente em seus olhos,pois o amor de um para com o outro se renovava a cada manhã.

Isadora Barroso - 2ºA.

segunda-feira, 30 de março de 2009

De amigos para namorados.


Era uma vez uma menina que morava na Paraíba na cidade de Patos, quando um dia teve que ir m orar em Fortaleza, pois seu pai foi trabalhar lá. A menina chamada Luana não gostou muito da ideia, pois iria se afastar de seus amigos e seus familiares. Não tinha escolha, tinha ir.
No dia 22 de abril de 2002, Luana e sua família foram para Fortaleza e ficaram hospedados na casa de seus amigos até conseguirem um apartamento e com isso se mudaram. Luana ainda tímida, pois não se sentia bem no local por ser nova, foi estudar no colégio Shalom, onde um dia fora seu sonho. No seu primeiro dia de aula, foi apresentada pelos coordenadores aos seus colegas toda envergonhada. Logo passou a vergonha, pois se enturmou muito rápido com os outros alunos.
Luana foi influenciada por suas amigas a freqüentar a Comunidade Católica Shalom, onde ficou participando de um grupo de oração. Em um certo dia, no seu grupo de oração ela virou para o seu lado direito e estava ali um menino, ela perguntou seu nome e ele respondeu que era Daniel. Luana ficou com um gostinho de quero mais por esse menino, era como ela estivesse se apaixonado por ele. Até que um dia Luana descobriu que ele gostava dela. Luana também já gostando dele conta para suas amigas.
Luana e Daniel eram muito tímidos, até que seus amigos decidiram juntar os dois. Eles começaram a conversar, contar sobre suas vidas, onde estudava e etc. Depois de dois anos de conhecimento e amizade, Daniel pediu Luana em namoro e ela aceitou e sairam de mãos dadas.

Ana Eloisa Nóbrega Araújo 2°ano A

Esperar pela sua volta não estava sendo tão fácil quanto parecia, antes de sua partida. Ela sabia que a irmã deveria estar adorando poder experimentar novas e inusitadas situações. Só de pensar quantos lugares bonitos estavam sendo conhecidos, enquanto ela continuava a olhar para a mesma rua, pela mesma janela. Quantas comidas estranhas e sabores magníficos, a confidente estava tendo contato. Ou até mesmo, quantos meninos interessantes, ela topava pela rua, em uma simples ida à universidade. A espera valia à pena.
O que mais a entristeceu, durante todos esses meses, foi não ter aquela, a quem todos os seus segredos eram compartilhados. Era complexo não ter a quem confiá-los. Imaginava quantas horas teriam que passar juntas para que todas as novidades fossem postas em dia. Sabia que a irmã estava tendo um caso com um colega da mesma instituição e este, ainda por cima, era alemão. Só de imaginar em conhecer um estrangeiro, seus nervos pulavam de alegria, quanto mais se este fosse namorado daquela a quem a garota idolatrava.
O fato era que faltavam apenas poucos dias para a volta da irmã. Ao terminar de escrever uma redação sobre suas esperanças do retorno da melhor amiga, levantou-se e foi até a sala. Avistou uma carta, ainda lacrada, endereçada para ela e que havia chegado semanas atrás. A notícia era que a irmã regressaria mais cedo. A campainha tocou. A menina, ao abrir a porta, caiu em prantos de alegria.
Lívia Brandão Mota Cavalcanti - 2º A

terça-feira, 24 de março de 2009

O gigolô suiço.




Helg Sgarbi vivia na Suiça,sem dinheiro algum,quando resolveu trabalhar chantageando e seduzindo mulheres milionárias pela Europa. Ele contava histórias falsas para mexer com o coração das vítimas,e elas darem tudo o que o gigolô pedisse.
Ele foi procurar a sua próxima vítima em um spa na Áustria. Ao chegar,deparou-se com Susanne,a mulher mais rica da Alemanha,e logo foi tentar conquistá-la.
Com o seu jeito romântico e sedutor,Helg ganhou mais uma rica mulher na Europa. Ele impressionou Susanne dizendo que havia sido acusado de ter matado um bebê em um acidente de carro e precisava de muito dinheiro. Comovida com a história,ela deu o que o gigolô precisava.
Susanne era casada e mãe de três filhos. Ao descobrir as mentiras de Helg e saber que ele queria o fim de seu casamento,ela ligou para a polícia e preferiu ser vista por todos e passar vergonha,do que correr o risco de viver uma farsa para sempre.
Helg tentou voltar atrás pedindo perdão publicamente,mas de nada adiantoue ele ficará preso durante seis anos.

Isadora Barroso - 2º A

segunda-feira, 23 de março de 2009

O dia em que Van Gogh sorriu pra mim.


Primeiro dia na Holanda, mais precisamente em Amsterdam, e eu me lembro que estava chovendo, mas não muito, apenas uns respingos. No ônibus, os coordenadores estavam fazendo uma introdução para a gente sobre a vida e as obras de Vincent Van Gogh porque nós estávamos nos encaminhando para a visita ao museu dele.
Eu me lembro como se fosse hoje, a gente correndo para fugir dos respingos da chuva e entrando na fila enorme que esperava para adentrar no museu. Nós corremos por umas pedras... paralelepípedos, na calçada, e pisávamos algumas poças. Esperamos um pouco ainda na fila e quando entramos fomos separados em dois grupos: um guiado pelo Max e outro pelo Ivan. A divisão foi feita perto da escada de ferro preta que levava os visitantes ao primeiro andar do museu. O grupo do Max começou o “tour” pelo museu primeiro e o grupo do Ivan, do qual eu fiz parte, esperou alguns minutos para iniciar.
Quando começamos a andar pelo museu tentávamos captar tudo que víamos pela frente, nossos olhares não conseguiam parar em um quadro só, tentávamos apreciar todos ao mesmo tempo. Mas, à medida que a explicação começava, prestávamos atenção e descobríamos cada fase de Van Gogh, as inspirações de seu quadro, as suas pinceladas e cores que retratavam, cada uma, um diferente momento na vida do pintor. Era, no mínimo, emocionante ver todos aqueles quadros dos livros de Artes, originalmente, à nossa frente. Talvez na hora nós nem pudéssemos imaginar o quão especial aquele momento era.
Terminado o “tour”, Max e Ivan nos propuseram algo que já tinham feito antes em outras EURO: procurar o quadro que mais lhe interessou e ficar diante dele por alguns minutos, tentando captar o sentimento que o pintor havia posto nele. Mas eles já haviam avisado antes: não era fácil, nem todo mundo tinha a sensibilidade necessária para Arte para fazer aquele exercício, nem depois de todas aquelas aulas de Arte que eles nos deram... Mas tínhamos que tentar.
Admito que estava nervosa; queria muito sentir aquilo, queria sentir o sentimento que outra pessoa sentiu através de um quadro. Comecei a andar pela galeria procurando os quadros de sua fase mais triste. Na minha cabeça, aqueles quadros sim transmitiam emoção, afinal a vida de Van Gogh não foi muito fácil. Parei em um em que havia feito para o pai dele, com muita mágoa; parei em outro onde havia uma família pobre sentada à mesa... Mas não conseguia sentir nada, estava me sentindo insensível. Foi quando percebi que estava na fase errada da vida de Van Gogh, que eu realmente nunca sentiria a tristeza dele se eu me sentia a pessoa mais feliz do mundo. Eu estava fazendo a viagem da minha vida, a felicidade transbordava minha alma, como eu conseguiria sentir tristeza desse jeito?
Direcionei-me à parte em que ficavam os quadros dele que eram iluminados pelo laranja, o amarelo e o azul. Passei meus olhos rapidamente pelas obras à minha volta, vi Os Girassóis, mas parei em O Quarto. Surpreendi-me comigo mesma. Eu conhecia aquele quadro desde a minha primeira série, já havia pintado telas imitando-o; aquele quadro nunca havia representado muito pra mim. Era apenas um quarto normal, pequeno, com uma cama, uma cadeira, uma escrivaninha e uma bela vista na janela. Mas eu não conseguia tirar meus olhos dele e acho que foi nessa hora que eu senti a emoção do quadro. A explicação de Ivan na minha cabeça, em forma de filme: eu me sentia presente no momento da inspiração, da realização e da finalização do quadro.
Van Gogh havia pintado O Quarto para seu amigo que morava com ele e que sempre reclamava da sua desorganização. Por isso pintou um quarto igual ao seu, mas completamente arrumado com tudo em seu lugar. E eu conseguia ver Vincent entregando o quadro para o amigo e dizendo “Eis aqui o quarto arrumado que você tanto pediu” seguido de uma risada gostosa, como aquelas que nós damos apenas quando estamos entre os melhores amigos.
E então, por um momento, o rosto de Van Gogh apareceu sobre a obra, gargalhando do mesmo jeito que eu havia imaginado, olhando pra mim. Mas eu não vi aquele rosto que o próprio havia pintado em seu auto-retrato frio e rígido. Estava vendo um Van Gogh ainda de olhos azuis e barba e cabelos ruivos, vestindo um paletó e uma boina marrons com um sorriso que eu não havia visto em nenhum dos quadros daquela galeria. Van Gogh sorriu para mim, sem eu nem ao menos conhecer seu sorriso... Até então. Ou quem sabe eu nunca conheci nem vou conhecer; talvez tenha sido imaginação, ou o “espírito da EURO”, ou até um delírio em um momento de êxtase de tamanha a minha felicidade naquele momento e naqueles vinte e nove dias. Mas como a verdade concreta eu nunca vou saber, sigo com a minha verdade de que Van Gogh sorriu para mim no dia seis de junho de dois mil e oito e eu lhe sorri de volta.


Ana Luíza Farias Dos Martins Coelho

“A Prefeitura abre mais 18 vagas para médicos”.

Já era um fim de domingo e Carlos adentrava ao seu apartamento alugado e pago pela mãe, ele estava completamente exausto. Acabara de chegar de um churrasco da família de sua noiva. Noiva. Em que enrascada ele fora se meter. Aos trinta e um anos já havia se formado em Medicina, já havia passado pela regência no Rio de Janeiro, feito provas e terminado sua especialização e desde os dezessete namorava Mônica, que já trabalhava há três anos como jornalista.
Ele sempre soubera que era com ela que iria casar e quando teve que morar no Rio de Janeiro tratou logo de oficializar o namoro e comprar uma aliança de noivado para dá-la. Mas a regência durou quatro anos e por quatro anos ele viveu a pressão da família da noiva para casar-se com ela. Algo que poderia evitar por causa da distância, mas já havia regressado há um ano e sete meses e terminara a sua especialização, estava pronto para começar a trabalhar. E cada pessoa que o encontrava perguntava: “quando vai casar?”. A família de Mônica já estava desconfiada que ele não quisesse mais o casamento, mas é que as pessoas não entendem: como ele vai casar sem dinheiro e trabalho? Ele não pagava nem o aluguel do próprio apartamento. A pressão dele e do mundo sobre o trabalho e o casamento estava cada vez maior e foi pensando em como resolver sua vida que ele foi dormir naquele domingo.
Na segunda-feira acordou cabisbaixo, estava à procura de um trabalho há um mês e quase não tinha mais esperanças quanto a isso, sabia que não seria fácil, mas ouvia tanta notícia de hospitais sem médicos que também não pensava que seria tão difícil. Levantou-se da cama, lavou o rosto, escovou os dentes, tomou banho e vestiu-se para sair para procurar emprego. Antes de sair, tomou o café enquanto lia o jornal pensando aonde iria levar seu currículo primeiro, até que uma notícia lhe chamou atenção “A Prefeitura abre mais 18 vagas para médicos” e rapidamente ele foi ler a matéria completa; anotou o nome e o endereço do hospital e saiu de casa em direção ao local. Era uma ótima chance, e só precisaria esperar alguns meses para juntar o dinheiro. Mônica já poderia começar a procurar um vestido de noiva.


Ana Luíza Farias Dos Martins Coelho

segunda-feira, 16 de março de 2009



Visão do Amor
'Encantou-se ao vê-la, mesmo a menina de seus olhos sendo cega.'

Propaganda Não-Enganosa
'- O amor é cego!
Anunciava desesperada uma loja de ótica.'


Mariana Macambyra



1. Namorados.
- Eu te amo,meu amor.
- Eu também.

2. Vida de inseto.
Eu estava andando,pisei na barata e ela morreu.

Isadora Barroso. - 2ºA

quinta-feira, 12 de março de 2009


1. Cheguei para Deus e perguntei:
- O que queres de mim?
E ele me respondeu:
- Sede santa!

2. - Vamos?!
-Para onde?
-Sei lá!

Ana Eloísa Nóbrega Araújo 2° ano A

segunda-feira, 9 de março de 2009

Do interior para cidade grande


Jennifer Parker Dewan era uma jovem de 25 anos muito extrovertida e amiga de todos, principalmente de animais e morava no interior dos Estados Unidos, quando um dia teve que ir para Nova Iorque ganhar a vida. Chegando lá, não conhecia ninguém, começou a chover e ela não sabia para onde ir. Tendo andado muito, acaba caindo nos braços de Michael Caine Bale, um rapaz de 30 anos, viúvo e que tinha uma filha. Como Jennifer não tinha lugar para ficar, Morgan pede para seu pai deixá-la dormir em sua casa respondendo-lhe que só aquela noite ela dormira. Morgan ainda insiste em mais dias, mas ele a corta logo.
Quando eles chegaram, Jennifer sentou no sofá e pouco depois acaba adormecendo lá mesmo. No dia seguinte, tendo acordado bem cedo, percebe que a casa está muito bagunçada e decide arrumar com a ajuda de seus amigos animais, chamando-lhes por seu canto. Minutos depois, Morgan acorda seu pai, pois tem aula e os dois se surpreendem com a casa arrumada. Sentindo falta de Jennifer, Michael vai a sua procura e lhe encontra no banheiro, caindo por cima dele, assim que sua namorada chega. Ficando com raiva da cena que tinha visto vai embora batendo à porta com muita força.
Depois de algum tempo, Michael vai deixar Morgan na escola e leva Jennifer para seu trabalho. Ela começa a criar muita confusão na sua vida pessoal e ele pede para que vá embora. Ficou com muita pena, pois era um pouco perdida, então pediu para que continuasse a morar em sua casa. Ela pede para ele falar com sua namorada, dando-lhe não como resposta, diz que está gostando dela e os dois se beijam. Depois dos acontecidos, Michael diz para ela como é a vida na cidade grande para que fique mais atenta e saber resolver seus problemas.
Um ano depois de namoro, Michael começa a planejar com Jennifer seu casamento e que Morgan seria a dama de honra. Dois meses depois, eles se casam e ela constrói uma loja de aluguel de festas.
Ana Eloísa Nóbrega Araújo 2° A

Como surgiram os primeiros trabalhadores domésticos?



Estava Branca-de-Neve perdida na floresta,procurando algum lugar para passar a noite,quando ela encontra uma humilde casinha no meio do nada. Apesar do local ser simples,mas muito aconchegante,ela resolveu ficar.
Ainda estava de dia quando Branca-de-Neve entrou na casinha. Assim que abriu a porta,ela notou que estava tudo muito sujo,velho e desorganizado,então decidiu fazer uma limpeza,porém não iria conseguir sozinha. Debruçou-se na janela e observou o que havia ao seu redor,só via árvores e animais.
Branca-de-Neve começou a cantar e a assobiar,os pássaros,esuilos,coelhos e borboletas começaram a seguir o seu canto e se aproximaram da casinha. Em pouco tempo,todos os animais estavam limpando o local,juntamente com Branca-de-Neve. Eles se divertiram e brincaram bastante,mas também trabalharam duro,tirando toda a poeira e colocando tudo no seu devido lugar.
A casa ficou brilhando e Branca-de-Neve agradeceu a todos os animais pelo esforço e desempenho.

Isadora Barroso - 2ºA


Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda gari morava num barraco e trabalhava para a décima mulher de seu pai. Porém era independente e cheia de auto-estima. Enquanto contemplava a natureza morta e pensava em como o maravilhoso lago seco do seu barraco estava de acordo com as posturas ecológicas,
o carteiro veio com a notícia de que iria ter um forró na cidade do lado.
Sem a madrasta saber a menina foi, colocou a saia mais curta e sua bolsinha de lado. Dançou a noite inteira com um homem muito charmoso. Quando deu cinco da manhã ela teve que sair correndo porque ainda tinha que trabalhar e deixou cair sua bolsa. O rapaz pegou e olhou para ver se havia algum documento, nada!
Quando estava estacionando o carro em sua casa, o rapaz avistou a moça recolhendo seu lixo. Desceu e disse:
- Espero que você lembre de mim. Gostei muito do jeito que você dançou ontem, você poderia se casar comigo! A minha mãe poderia vir morar conosco e você poderia preparar o meu jantar, lavaria as minhas roupas, criaria os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre...
Na mesma hora a gari jogou todo o lixo no rapaz e falou:
- Nem a pau! Já basta tudo o que eu faço na minha casa e ainda ia ter que aturar tua mãe?
Então, ele viveu para sempre com sua mãe.


Mariana Macambyra

Estudante morre após ingestão de remédio vencido.


Morte de estudante, na cidade de Fortaleza, após ter se auto-medicado em sua própria casa, na última sexta-feira, desperta maiores cuidados da população.
No último dia 06, mais uma vítima de acidentes domésticos choca o povo da "cidade do sol". Maria Clara Nunes Araújo, 16 anos, está sozinha em casa. Seus pais haviam saído para um evento na escola do irmão mais novo e a filha responsabiliza-se pelo apartamento.
A estudante exercia sua tarefa desde a manhã daquele dia e sofria de fortes dores de cabeça desde a tarde. Quando aproxima-se a noite, Maria Clara desiste de estudar e liga para a locadora à procura de uma comédia para aliviar suas tensões. Logo depois disso seus pais saem de casa com o irmão, João Lucas.
O filme é assistido e apreciado pela garota, porém a dor de cabeça continua a incomodá-la. Decide então, alimentar-se na espera de diminuir o incômodo.
São nove horas da noite, quando Maria Clara, ainda sofrendo de dores, decide tomar um simples remédio para aliviar o sintoma, caminha até seu quarto e deita-se na cama até que seus pais retornem.
Já é tarde da noite, quando a família chega em casa e vê a filha deitada. Os pais entram em seu quarto e tentam acordá-la. Entretanto a garota permanece imóvel.

Lívia Brandão Mota Cavalcanti - 2 A

Jonas estava olhando para o céu. Seus pensamentos iam e vinham. Cada nuvem era um pedaço da história que sua imaginação contava. As estrelas começaram a surgir um céu de escuridão, sem lua, sem luz que as ofuscasse. Eram todas amigas, conversavam com ele. Brincavam com ele.
Jonas já estava se levantando para ir embora, quando ela apareceu, toda luz, toda estrela. Sorriu. Estava apaixonado.
Em casa, Jonas ficou sabendo que um satélite russo chocou-se com um americano em pleno universo, bem em cima de sua casa.

Mariana Macambyra

“Tiago aproxima-se devagarinho daquela menina sentada distraidamente na pracinha do shopping. Parece que vai prega-lhe um susto, mas imposta a voz e diz com pose de galão:
- A senhotita, com ar tão solitário, espera alguém?
Depois do ligeiro susto, ela empina o nariz e responde toda afetada:
- Sim, o meu namorado, um príncipe!”

(Wagner Costa.In: Samira Youssef Campedelli, org. Amigos. São Paulo: Atual, 1992. p.26.)
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- Mas onde ele está? Se é que ele realmente existe.
- Existe sim! Agora pare de me fazer perguntas, eu não sei nem quem é você.
- Não seja por isso. Prazer, meu nome é Tiago.
- Como se apenas um nome fosse fazer diferença.
A menina estava se sentindo muito desconfortável com a insistência do garoto, mas não podia sair daquele banco. Tinha marcado de encontrar com o seu namorado lá às 14 horas, mas já eram 15 horas. Não havia nada para fazer, só restava conversar com o garoto estranho.
- O que você está fazendo aqui?
- Também vim encontrar com uma pessoa. E qual é o seu nome?
- Luci. Ela é sua namorada?
- Não, mas eu iria pedi-la em namoro hoje e até agora ela não chegou. Reservei até um mesa no restaurante japonês da esquina.
As horas foram se passando e nada de seus acompanhantes chegarem. Tiago então propôs:
- É, acho mesmo que eles não vêm. Você gostaria de jantar comigo?
- Esse tempo todo esperando me deixou com fome. Vou aceitar seu convite.
No caminho para o restaurante, Luci e Tiago encontraram seus paqueras juntos na fila do cinema. Eles não acreditaram e foram lá para saber se eram eles de fato. Definitivamente, os dois estavam certos. Luci não conseguiu falar nada, apenas saiu chorando. Tiago foi atrás dela e a levou para o restaurante.
Enquanto o prato não chegava, eles conversaram bastante sobre relacionamentos. E decidiram que a melhor opção seria eles se conhecerem um pouco mais, para ver se poderiam dar certo.
Alguns meses depois, eles decidiram se encontrar no shopping de novo, exatamente na pracinha. Luci chegou antes, sentou aflita e ficou olhando para os lados. Quando ela menos esperava, Tiago põe um buquê de rosas em seu colo e diz:
- Comigo você nunca vai esperar.
E lhe deu um beijo, um beijo que parecia de cinema. E desde então os dois nunca mais se separaram. Enquanto os dois que estava juntos no cinema, não durou muito. E cada um seguiu o seu caminho.


Mariana Macambyra

Cidade interiorana é assim: basta acontecer qualquer coisa para, nos próximos dias, todos já estarem informados. E não foi diferente com o caso da pensão da D. Zeca.
Em pleno carnaval, quando Itapajé abrigava muitos visitantes foliões, a pensão mais conhecida do lugar encontrava-se lotada. Pois foi no último dia de carnaval que chegou um casal muito distinto, pedindo por um quarto para o feriado. D. Zeca alegou não haver mais quartos disponíveis. O casal se retirou tristemente e ficaram na pracinha, em frente, durante algumas horas.
A proprietária comovida, não deixaria que a simpática dupla permanecesse sem abrigo e entregou-lhes a chave de um quarto nos fundos da pensão. Eles aceitaram agradecidos.
No dia seguinte ao término do carnaval, estourou a notícia de que o aparelho de raios-X do único hospital havia sido furtado. O inspetor liderou a busca pelo equipamento, sem nenhum resultado.
Era uma tarde de intenso calor. Ele e a polícia pararam na pensão e, à D. Zeca, pediram água e um pouco de sombra. Ela os levou até a cozinha, nos fundos da casa. O inspetor foi ao banheiro do quarto vizinho e lá encontrou uma rachadura com algumas marcas, na parede. Chamou seus homens e começaram a examinar a construção. Escavaram poucos metros e algo os surpreendeu: nada menos que o procurado aparelho de raios-X.

Lívia Brandão Mota Cavalcanti - 2 A

sexta-feira, 6 de março de 2009


Naqueles tempos de chuva, o rio enchia-se e o menino tinha que se levantar mais cedo. Antes do sol nascer, ele já estava na margem do rio, enchendo o tanto de baldes que fosse possível carregar. Isso se repetia durante todo o inverno.
Em uma dessas madrugadas, quando pegava água para o consumo da família, o ser mais exuberante que havia visto em toda a sua vida apareceu na margem oposta do rio. Uma mulher encantadora cantava com uma voz capaz de atrair o mais convencido dos homens. Sua beleza comparava-se a da virgem pela qual o menino rezava todas as noites. Mas como só a encontrava antes do amanhecer e ela sempre estava no outro lado do rio, nunca trocou uma só palavra com a moça.
Após vários dias de encontros silenciosos, o menino encorajou-se e foi tentar falar com aquela criatura tão misteriosa. Porém aconteceu algo mais enigmático ainda. A mulher, ao perceber a aproximação do rapaz, começou a cantar e a levá-lo para as águas do rio. Ele admirado, só percebeu suas intenções quando conseguiu ver grandes nadadeiras e escamas na parte do corpo da criatura imersa na água.
Depois dessa manhã, o menino nunca mais foi visto. Conta-se também, que o rio nunca mais teve suas águas em falta.
Lívia Brandão Mota Cavalcanti - 2 A

segunda-feira, 2 de março de 2009

Quem imaginaria ?!


Estava chegando a época do carnaval e a família do Júnior não sabia para onde ir. Tinha dúvida entre Flexeiras no Trairi ou Canoa Quebrada em Aracati. Já tinha ouvido falar que o carnaval em Canoa Quebrada era bom, mas não tanto quanto em Flexeiras. Dois dias antes a filha do Júnior disse que suas duas melhores amigas iriam para Flexeiras e que iriam ficar em uma pousada; então pediu para que sua família fosse também. Já que estava em dúvida, aceitou o pedido da filha.
As três famílias partiram um dia antes do feriado. Chegando lá hospedaram-se na pousada “Três irmãs”. Chegaram de noite estavam todos cansados, menos Myldre, Mariana e Aninha, as três melhores amigas. Aproveitaram e saíram pela praia à procura de novas amizades. Não encontrando ninguém, voltaram para pousada, jantaram e foram dormir. Acordaram bem cedo no dia seguinte, e com toda a disposição foram para praia. Aproveitaram muito a banda desse dia e já estavam ansiosas para o dia seguinte. Á noite, as três foram parta piscina, onde conheceram três garotos, um para cada uma, mas como elas já eram comprometidas dispensaram logo.
No outro dia, elas foram para praia se bronzear e aproveitar a banda que iria tocar. Muito tempo depois, todos esperando a banda e ela não aparecia, então começaram a reclamar e avisaram-lhes que não iria ter banda no final do carnaval. Quem imaginaria que isso iria acontecer?! Todos se revoltaram, mas a única solução que encontraram foi levar os carros até o litoral e ligar os paredões de som. Essa solução foi durante os últimos dois dias de folia.
As meninas ficaram um pouco chateadas, mas se divertiram bastante e felizes por seu carnaval ter sido maravilhoso. Suas famílias gostaram do acontecido, pois não gostavam de muito barulho e só estavam ali pois pedido de suas filhas. As três famílias ficaram ainda mais amigas e combinaram de sair e de viajar mais vezes.
Ana Eloísa Nóbrega Araújo. 2° A

Amargo Reencontro.


“Tiago aproxima-se devagarinho daquela menina sentada distraidamente na pracinha do shopping. Parece pregar-lhe um susto, mas imposta a voz e diz com pose de galã:- A senhorita, com ar tão solitário, espera alguém?Depois do ligeiro susto, ela empina o nariz e responde toda afetada:- Sim, meu namorado, um príncipe!”(Wagner Costa. In: Samira Youssef Campedelli, org. Amigos. São Paulo: Atual, 1992. p. 26)


Diante da resposta recebida, a feição alegre de Tiago desmancha-se imediatamente e dá lugar a uma face confusa, surpresa.

Tiago sabia que os dois anos que havia passado fora da cidade representariam uma grande mudança em seu relacionamento com Marina. Ele sabia que a garota não deixaria de viver por causa dele, sempre esteve claro para ele que ela seguiria em frente, mas Tiago ainda cultivava a esperança de que ela o esperaria o tempo que fosse preciso para eles continuarem seu romance.

Mas, ao ouvir aquele tom sair da boca de Marina e a sua expressão de superioridade, percebeu que dois anos modificaram a menina mais do que ele poderia imaginar. Ele quase não reconheceu sua doce Marina na garota à sua frente.

- Namorado? – Tiago perguntou receoso, ainda surpreso e confuso.

- Sim. Por que a surpresa? Você não achava que eu esperaria a vida toda por você, achava? – Marina falou sarcástica.

- Achava. Quer dizer... Não. Eu só pensei que todas aquelas coisas que dizíamos um ao outro eram verdadeiras, mais fortes que tempo e espaço... E, afinal, eu estou de volta e nada em mim mudou em relação a você.

- Mas mudou em mim. Todas aquelas palavras tornaram-se mentira no momento em que você foi embora sem me avisar ou me deixar uma carta...

- Fiz isso pra te poupar de qualquer sofrimento! Eu não aguentaria me despedir de você e não fazia idéia se iria voltar algum dia. – Tiago a interrompeu.

- Mas, e depois? Nenhum e-mail, nenhum telefonema... Nada. Isso só me ajudou a te esquecer mais rápido, se quer saber. E outra: mandar recados pelos seus amigos só me deixou com mais raiva. – Marina disse friamente – Agora, com licença, tenho um filme para assistir. – Concluiu antes de ir ao encontro de seu namorado, que a esperava perto da bilheteria, deixando Tiago para trás.

Ana Luíza Farias Dos Martins Coelho - 2º A
“ No terceiro dia em que dormia no pequeno apartamento de um edifício recém-construído,ouviu os primeiros ruídos. De normal,tinha sono pesado e mesmo depois de despertas levava tempo para se integrar no novo dia,confundindo restos de sonho com fragmentos da realidade. Por isso não deu de imediato importância à vibração de vidros,atribuindo-a a um pesadelo. A escuridão do aposento contribuía para fortalecer essa frágil certeza. O barulho era intenso. Vinha dos pavimentos superiores e assemelhava-se aos produzidos pelas raspadeiras de assoalho. Acendeu a luz e consultou o relógio: três horas. Achou estranho. As normas do condomínio não permitiam trabalho dessa natureza em plena madrugada. Mas a máquina prosseguia na impiedosa tarefa,os sons se avolumando, e crescendo a irritação de Gérion contra a companhia imobiliária que lhe garantira ser excelente a administração do prédio. De repente emudeceram os ruídos.”

(Murilo Rubião. O homem do boné cinzento e outras histórias. São Paulo: Ática,1990.p.9.)


Gérion percebeu que não estava sonhando,então resolveu se levantar e olhar pela janela para ver o que estava acontecendo. Não viu nada,então ele desligou as luzes e voltou para a sua cama.

Ao se deitar,Gérion já havia perdido o sono e os ruídos voltaram. Ele se levantou rapidamente,calçou suas sandálias e andou em direção ao elevador. Quanto mais ele andava mais os sons aumentavam e mais angustiado ele ficava. Sentiu algo o forçando a ficar,mas ele continuou andando. Em alguns momentos,Gérion sentia uma forte dor de cabeça e pensava em voltar,mas algo dizia que ele deveria prosseguir.

Ao chegar no elevador,ele encontrou uma moça,não muito bonita,mas de pele lisa e olhos envergonhados. Uma moça muito meiga e que aparentava ser muito simpática. Gérion percebeu que ela segurava uma livro,de capa preta um pouco grosso. Deduziu que fosse que uma Bíblia e ele sentiu muita paz,mas não puxou conversa e decidiu desviar o olhar.

Ao chegar ao andar de cima,Gérion viu que estava tudo uma bagunça. Uma família se encontrava em péssimo estado emocional. A esposa chorava e o marido correu ao encontro de Gérion para pedir ajuda,pois sua filha estava na cobertura do prédio tentando se matar. Ele ficou angustiado com a situação daquele homem,mas não sabia o que fazer,então se recusou a ajudar e decidiu voltar a dormir,quando ao se virar,ele viu que a moça do elevador estava logo atrás dele e disposta a acolher aquela família.

A moça foi até a cobertura do prédio,andando muito tranqüila como se ela soubesse que nada de pior poderia acontecer. Gérion achou estranho a reação da moça,então resolveu subir para ver no que ia dar. Duvidoso ele permanecia no elevador,calado,apenas imaginando o que essa moça poderia fazer.

Gérion notou que os ruídos se avolumavam cada vez mais e isso começou a incomoda-lo,mas ele prosseguiu. Ao chegar na cobertura,ele não conseguiu identificar o que estava causando o som,mas ficou encantado com a bondade da moça para com a garotinha que tentava se matar. Apenas um abraço foi suficiente para e menina se acalmar e resolver seguir a sua vida normalmente.

Gérion estava totalmente perdido,mas também recebeu um abraço da moça do elevador e sentiu muita paz. Logo os ruídos desapareceram,e ele percebeu que os ruídos serviram para que ele acordasse a noite e visse a linda cena que ele viu na cobertura e para que a sua vida mudasse completamente!

Isadora Barroso - 2ºA

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Um encontro por acaso.


“Tiago aproxima-se devagarinho daquela menina sentada distraidamente na pracinha do shopping. Parece que vai pregar-lhe um susto, mas imposta a voz e diz com pose de galã:
- A senhorita, com ar tão solitário, espera alguém? Depois do ligeiro susto, ela empina o nariz e responde toda afetada:
- Sim, o meu namorado, um príncipe!”
(Wagner Costa. In: Samira Youssef Campedelli, org.Amigos. São Paulo: Atual, 1992. p.26.)
-Ele foi ao banheiro, mas já está voltando.
Tiago ainda enxerido decide puxar conversa dizendo:
- Mas se ele é o príncipe, você deve ser a princesa, e a mais linda que eu já encontrei. Qual é o seu nome princesa?
- Priscila. E você o garoto mais safado.- responde com toda ignorância.
Ele pergunta com toda delicadeza:
- Você costuma vir aqui sempre?
- Sim, principalmente ao cinema. Acabei de sair de lá com Matheus, meu namorado.-responde sem ignorância, como se estivesse gostando da atitude de Tiago.
- Qual o filme que vocês assistiram?
- Crepúsculo. Tentei assistir. Vi cenas impressionantes.
- Ah! Vim ao shopping com a intenção de assistir a esse filme. Dizem que é muito bom. E já está perto da sessão começar.
- E é mesmo, pena que assistir a um filme sozinho deve ser um saco. Eu nem consegui assistir direito, porque Matheus conversou do começo ao fim.
Depois de muito tempo de conversa, Tiago pergunta à Priscila se já fazia tempo que Matheus tinha ido ao banheiro, e ela responde que sim e pede que ele fosse até lá com ela, pois não iria poder entrar no banheiro masculino. No caminho, ela o encontra com outra aos beijos e fala:
- Era por isso que estava demorando né?! Pois é, arranjei uma companhia e vou assistir com ele o filme o qual você não me deixou assistir.
Matheus ainda tenta se defender, mas ela o rejeita e antes de sair com Tiago, lhe dá um beijo na frente de Matheus e pergunta:
- Tiago, aceita minha companhia no filme?
- É claro que sim! – responde com toda sensualidade lhe dando outro beijo.
Ana Eloísa Nóbrega Araújo. 2°A

“Tiago aproxima-se devagarinho daquela menina sentada distraidamente na pracinha do shopping. Parece pregar-lhe um susto, mas imposta a voz e diz com pose de galã:- A senhorita, com ar tão solitário, espera alguém?Depois do ligeiro susto, ela empina o nariz e responde toda afetada:- Sim, meu namorado, um príncipe!”(Wagner Costa. In: Samira Youssef Campedelli, org. Amigos. São Paulo: Atual, 1992. p. 26)
Marie não deixaria passar em branco, sem uma boa respostas, já que nunca deu motivos a Tiago para insultar a garota. E o pior: sabia que aquilo não passava de uma brincadeira planejada por João, que certamente a avistara antes.
- Não tem coisa melhor pra fazer? Talvez seus amigos possam lhe indicar algo!
- Desde quando anda acompanhada?- Não é da sua conta.
Tiago realmente havia agido por impulso, aceitando a provocação imposta por João. Porém, tudo isso era válido o suficiente para poder ficar mais alguns minutos ao lado da garota que, há meses, fazia-o perder o sono. Não demorou muito, o cenho de Marie alterou-se drasticamente. Vinha ao encontro deles Ricardo, mais um membro do grupo de João e Tiago. E logo tudo ficou muito claro.
- Oi, Marie! Desculpa ter que chamar o Tiago agora, mas temos compromisso e já está em cima da hora.
- Tudo bem, Ricardo. Até amanhã, na escola.
- Até!
Tiago levantou-se rapidamente, ainda sem entender como aquilo podia estar acontecendo. Seriam muitas noites ainda mal dormidas, até que ele conseguisse compreender como a garota dos seus sonhos apaixonara-se por um de seus melhores amigos.
Lívia Brandão Mota Cavalcanti – 2º A