terça-feira, 31 de março de 2009

O homem dos meus sonhos.



Maria sentava na calçada em frente a sua casa,todas as noites,e esperava Antônio chegar. A menina prendia os cabelos,passava um batom cor-de-rosa e vestia a roupa mais bonita,que a sua própria mãe costurava,com muito amor.
Quando Antônio dobrava a esquina, Maria já se levantava e,com um enorme sorriso, ela corria em direção ao seu amado,agarrava-se no pescoço do rapaz e,finalmente,sentia o cheiro que,para ela,era o mais delicioso de todos os aromas.
Antônio,todas as noites,comprava algo e levava para Maria. Um dia era uma flor,no outro,chocolates,mais o que a menina gostava mais era das canções escritas por ele,dedicadas a ela. A voz suave e doce do rapaz fazia a menina se apaixonar mais a cada dia.
O casal se amava muito,e mesmo que todos os dias parecessem iguais,eles sempre tinham um brilho diferente em seus olhos,pois o amor de um para com o outro se renovava a cada manhã.

Isadora Barroso - 2ºA.

segunda-feira, 30 de março de 2009

De amigos para namorados.


Era uma vez uma menina que morava na Paraíba na cidade de Patos, quando um dia teve que ir m orar em Fortaleza, pois seu pai foi trabalhar lá. A menina chamada Luana não gostou muito da ideia, pois iria se afastar de seus amigos e seus familiares. Não tinha escolha, tinha ir.
No dia 22 de abril de 2002, Luana e sua família foram para Fortaleza e ficaram hospedados na casa de seus amigos até conseguirem um apartamento e com isso se mudaram. Luana ainda tímida, pois não se sentia bem no local por ser nova, foi estudar no colégio Shalom, onde um dia fora seu sonho. No seu primeiro dia de aula, foi apresentada pelos coordenadores aos seus colegas toda envergonhada. Logo passou a vergonha, pois se enturmou muito rápido com os outros alunos.
Luana foi influenciada por suas amigas a freqüentar a Comunidade Católica Shalom, onde ficou participando de um grupo de oração. Em um certo dia, no seu grupo de oração ela virou para o seu lado direito e estava ali um menino, ela perguntou seu nome e ele respondeu que era Daniel. Luana ficou com um gostinho de quero mais por esse menino, era como ela estivesse se apaixonado por ele. Até que um dia Luana descobriu que ele gostava dela. Luana também já gostando dele conta para suas amigas.
Luana e Daniel eram muito tímidos, até que seus amigos decidiram juntar os dois. Eles começaram a conversar, contar sobre suas vidas, onde estudava e etc. Depois de dois anos de conhecimento e amizade, Daniel pediu Luana em namoro e ela aceitou e sairam de mãos dadas.

Ana Eloisa Nóbrega Araújo 2°ano A

Esperar pela sua volta não estava sendo tão fácil quanto parecia, antes de sua partida. Ela sabia que a irmã deveria estar adorando poder experimentar novas e inusitadas situações. Só de pensar quantos lugares bonitos estavam sendo conhecidos, enquanto ela continuava a olhar para a mesma rua, pela mesma janela. Quantas comidas estranhas e sabores magníficos, a confidente estava tendo contato. Ou até mesmo, quantos meninos interessantes, ela topava pela rua, em uma simples ida à universidade. A espera valia à pena.
O que mais a entristeceu, durante todos esses meses, foi não ter aquela, a quem todos os seus segredos eram compartilhados. Era complexo não ter a quem confiá-los. Imaginava quantas horas teriam que passar juntas para que todas as novidades fossem postas em dia. Sabia que a irmã estava tendo um caso com um colega da mesma instituição e este, ainda por cima, era alemão. Só de imaginar em conhecer um estrangeiro, seus nervos pulavam de alegria, quanto mais se este fosse namorado daquela a quem a garota idolatrava.
O fato era que faltavam apenas poucos dias para a volta da irmã. Ao terminar de escrever uma redação sobre suas esperanças do retorno da melhor amiga, levantou-se e foi até a sala. Avistou uma carta, ainda lacrada, endereçada para ela e que havia chegado semanas atrás. A notícia era que a irmã regressaria mais cedo. A campainha tocou. A menina, ao abrir a porta, caiu em prantos de alegria.
Lívia Brandão Mota Cavalcanti - 2º A

terça-feira, 24 de março de 2009

O gigolô suiço.




Helg Sgarbi vivia na Suiça,sem dinheiro algum,quando resolveu trabalhar chantageando e seduzindo mulheres milionárias pela Europa. Ele contava histórias falsas para mexer com o coração das vítimas,e elas darem tudo o que o gigolô pedisse.
Ele foi procurar a sua próxima vítima em um spa na Áustria. Ao chegar,deparou-se com Susanne,a mulher mais rica da Alemanha,e logo foi tentar conquistá-la.
Com o seu jeito romântico e sedutor,Helg ganhou mais uma rica mulher na Europa. Ele impressionou Susanne dizendo que havia sido acusado de ter matado um bebê em um acidente de carro e precisava de muito dinheiro. Comovida com a história,ela deu o que o gigolô precisava.
Susanne era casada e mãe de três filhos. Ao descobrir as mentiras de Helg e saber que ele queria o fim de seu casamento,ela ligou para a polícia e preferiu ser vista por todos e passar vergonha,do que correr o risco de viver uma farsa para sempre.
Helg tentou voltar atrás pedindo perdão publicamente,mas de nada adiantoue ele ficará preso durante seis anos.

Isadora Barroso - 2º A

segunda-feira, 23 de março de 2009

O dia em que Van Gogh sorriu pra mim.


Primeiro dia na Holanda, mais precisamente em Amsterdam, e eu me lembro que estava chovendo, mas não muito, apenas uns respingos. No ônibus, os coordenadores estavam fazendo uma introdução para a gente sobre a vida e as obras de Vincent Van Gogh porque nós estávamos nos encaminhando para a visita ao museu dele.
Eu me lembro como se fosse hoje, a gente correndo para fugir dos respingos da chuva e entrando na fila enorme que esperava para adentrar no museu. Nós corremos por umas pedras... paralelepípedos, na calçada, e pisávamos algumas poças. Esperamos um pouco ainda na fila e quando entramos fomos separados em dois grupos: um guiado pelo Max e outro pelo Ivan. A divisão foi feita perto da escada de ferro preta que levava os visitantes ao primeiro andar do museu. O grupo do Max começou o “tour” pelo museu primeiro e o grupo do Ivan, do qual eu fiz parte, esperou alguns minutos para iniciar.
Quando começamos a andar pelo museu tentávamos captar tudo que víamos pela frente, nossos olhares não conseguiam parar em um quadro só, tentávamos apreciar todos ao mesmo tempo. Mas, à medida que a explicação começava, prestávamos atenção e descobríamos cada fase de Van Gogh, as inspirações de seu quadro, as suas pinceladas e cores que retratavam, cada uma, um diferente momento na vida do pintor. Era, no mínimo, emocionante ver todos aqueles quadros dos livros de Artes, originalmente, à nossa frente. Talvez na hora nós nem pudéssemos imaginar o quão especial aquele momento era.
Terminado o “tour”, Max e Ivan nos propuseram algo que já tinham feito antes em outras EURO: procurar o quadro que mais lhe interessou e ficar diante dele por alguns minutos, tentando captar o sentimento que o pintor havia posto nele. Mas eles já haviam avisado antes: não era fácil, nem todo mundo tinha a sensibilidade necessária para Arte para fazer aquele exercício, nem depois de todas aquelas aulas de Arte que eles nos deram... Mas tínhamos que tentar.
Admito que estava nervosa; queria muito sentir aquilo, queria sentir o sentimento que outra pessoa sentiu através de um quadro. Comecei a andar pela galeria procurando os quadros de sua fase mais triste. Na minha cabeça, aqueles quadros sim transmitiam emoção, afinal a vida de Van Gogh não foi muito fácil. Parei em um em que havia feito para o pai dele, com muita mágoa; parei em outro onde havia uma família pobre sentada à mesa... Mas não conseguia sentir nada, estava me sentindo insensível. Foi quando percebi que estava na fase errada da vida de Van Gogh, que eu realmente nunca sentiria a tristeza dele se eu me sentia a pessoa mais feliz do mundo. Eu estava fazendo a viagem da minha vida, a felicidade transbordava minha alma, como eu conseguiria sentir tristeza desse jeito?
Direcionei-me à parte em que ficavam os quadros dele que eram iluminados pelo laranja, o amarelo e o azul. Passei meus olhos rapidamente pelas obras à minha volta, vi Os Girassóis, mas parei em O Quarto. Surpreendi-me comigo mesma. Eu conhecia aquele quadro desde a minha primeira série, já havia pintado telas imitando-o; aquele quadro nunca havia representado muito pra mim. Era apenas um quarto normal, pequeno, com uma cama, uma cadeira, uma escrivaninha e uma bela vista na janela. Mas eu não conseguia tirar meus olhos dele e acho que foi nessa hora que eu senti a emoção do quadro. A explicação de Ivan na minha cabeça, em forma de filme: eu me sentia presente no momento da inspiração, da realização e da finalização do quadro.
Van Gogh havia pintado O Quarto para seu amigo que morava com ele e que sempre reclamava da sua desorganização. Por isso pintou um quarto igual ao seu, mas completamente arrumado com tudo em seu lugar. E eu conseguia ver Vincent entregando o quadro para o amigo e dizendo “Eis aqui o quarto arrumado que você tanto pediu” seguido de uma risada gostosa, como aquelas que nós damos apenas quando estamos entre os melhores amigos.
E então, por um momento, o rosto de Van Gogh apareceu sobre a obra, gargalhando do mesmo jeito que eu havia imaginado, olhando pra mim. Mas eu não vi aquele rosto que o próprio havia pintado em seu auto-retrato frio e rígido. Estava vendo um Van Gogh ainda de olhos azuis e barba e cabelos ruivos, vestindo um paletó e uma boina marrons com um sorriso que eu não havia visto em nenhum dos quadros daquela galeria. Van Gogh sorriu para mim, sem eu nem ao menos conhecer seu sorriso... Até então. Ou quem sabe eu nunca conheci nem vou conhecer; talvez tenha sido imaginação, ou o “espírito da EURO”, ou até um delírio em um momento de êxtase de tamanha a minha felicidade naquele momento e naqueles vinte e nove dias. Mas como a verdade concreta eu nunca vou saber, sigo com a minha verdade de que Van Gogh sorriu para mim no dia seis de junho de dois mil e oito e eu lhe sorri de volta.


Ana Luíza Farias Dos Martins Coelho

“A Prefeitura abre mais 18 vagas para médicos”.

Já era um fim de domingo e Carlos adentrava ao seu apartamento alugado e pago pela mãe, ele estava completamente exausto. Acabara de chegar de um churrasco da família de sua noiva. Noiva. Em que enrascada ele fora se meter. Aos trinta e um anos já havia se formado em Medicina, já havia passado pela regência no Rio de Janeiro, feito provas e terminado sua especialização e desde os dezessete namorava Mônica, que já trabalhava há três anos como jornalista.
Ele sempre soubera que era com ela que iria casar e quando teve que morar no Rio de Janeiro tratou logo de oficializar o namoro e comprar uma aliança de noivado para dá-la. Mas a regência durou quatro anos e por quatro anos ele viveu a pressão da família da noiva para casar-se com ela. Algo que poderia evitar por causa da distância, mas já havia regressado há um ano e sete meses e terminara a sua especialização, estava pronto para começar a trabalhar. E cada pessoa que o encontrava perguntava: “quando vai casar?”. A família de Mônica já estava desconfiada que ele não quisesse mais o casamento, mas é que as pessoas não entendem: como ele vai casar sem dinheiro e trabalho? Ele não pagava nem o aluguel do próprio apartamento. A pressão dele e do mundo sobre o trabalho e o casamento estava cada vez maior e foi pensando em como resolver sua vida que ele foi dormir naquele domingo.
Na segunda-feira acordou cabisbaixo, estava à procura de um trabalho há um mês e quase não tinha mais esperanças quanto a isso, sabia que não seria fácil, mas ouvia tanta notícia de hospitais sem médicos que também não pensava que seria tão difícil. Levantou-se da cama, lavou o rosto, escovou os dentes, tomou banho e vestiu-se para sair para procurar emprego. Antes de sair, tomou o café enquanto lia o jornal pensando aonde iria levar seu currículo primeiro, até que uma notícia lhe chamou atenção “A Prefeitura abre mais 18 vagas para médicos” e rapidamente ele foi ler a matéria completa; anotou o nome e o endereço do hospital e saiu de casa em direção ao local. Era uma ótima chance, e só precisaria esperar alguns meses para juntar o dinheiro. Mônica já poderia começar a procurar um vestido de noiva.


Ana Luíza Farias Dos Martins Coelho

segunda-feira, 16 de março de 2009



Visão do Amor
'Encantou-se ao vê-la, mesmo a menina de seus olhos sendo cega.'

Propaganda Não-Enganosa
'- O amor é cego!
Anunciava desesperada uma loja de ótica.'


Mariana Macambyra



1. Namorados.
- Eu te amo,meu amor.
- Eu também.

2. Vida de inseto.
Eu estava andando,pisei na barata e ela morreu.

Isadora Barroso. - 2ºA

quinta-feira, 12 de março de 2009


1. Cheguei para Deus e perguntei:
- O que queres de mim?
E ele me respondeu:
- Sede santa!

2. - Vamos?!
-Para onde?
-Sei lá!

Ana Eloísa Nóbrega Araújo 2° ano A

segunda-feira, 9 de março de 2009

Do interior para cidade grande


Jennifer Parker Dewan era uma jovem de 25 anos muito extrovertida e amiga de todos, principalmente de animais e morava no interior dos Estados Unidos, quando um dia teve que ir para Nova Iorque ganhar a vida. Chegando lá, não conhecia ninguém, começou a chover e ela não sabia para onde ir. Tendo andado muito, acaba caindo nos braços de Michael Caine Bale, um rapaz de 30 anos, viúvo e que tinha uma filha. Como Jennifer não tinha lugar para ficar, Morgan pede para seu pai deixá-la dormir em sua casa respondendo-lhe que só aquela noite ela dormira. Morgan ainda insiste em mais dias, mas ele a corta logo.
Quando eles chegaram, Jennifer sentou no sofá e pouco depois acaba adormecendo lá mesmo. No dia seguinte, tendo acordado bem cedo, percebe que a casa está muito bagunçada e decide arrumar com a ajuda de seus amigos animais, chamando-lhes por seu canto. Minutos depois, Morgan acorda seu pai, pois tem aula e os dois se surpreendem com a casa arrumada. Sentindo falta de Jennifer, Michael vai a sua procura e lhe encontra no banheiro, caindo por cima dele, assim que sua namorada chega. Ficando com raiva da cena que tinha visto vai embora batendo à porta com muita força.
Depois de algum tempo, Michael vai deixar Morgan na escola e leva Jennifer para seu trabalho. Ela começa a criar muita confusão na sua vida pessoal e ele pede para que vá embora. Ficou com muita pena, pois era um pouco perdida, então pediu para que continuasse a morar em sua casa. Ela pede para ele falar com sua namorada, dando-lhe não como resposta, diz que está gostando dela e os dois se beijam. Depois dos acontecidos, Michael diz para ela como é a vida na cidade grande para que fique mais atenta e saber resolver seus problemas.
Um ano depois de namoro, Michael começa a planejar com Jennifer seu casamento e que Morgan seria a dama de honra. Dois meses depois, eles se casam e ela constrói uma loja de aluguel de festas.
Ana Eloísa Nóbrega Araújo 2° A

Como surgiram os primeiros trabalhadores domésticos?



Estava Branca-de-Neve perdida na floresta,procurando algum lugar para passar a noite,quando ela encontra uma humilde casinha no meio do nada. Apesar do local ser simples,mas muito aconchegante,ela resolveu ficar.
Ainda estava de dia quando Branca-de-Neve entrou na casinha. Assim que abriu a porta,ela notou que estava tudo muito sujo,velho e desorganizado,então decidiu fazer uma limpeza,porém não iria conseguir sozinha. Debruçou-se na janela e observou o que havia ao seu redor,só via árvores e animais.
Branca-de-Neve começou a cantar e a assobiar,os pássaros,esuilos,coelhos e borboletas começaram a seguir o seu canto e se aproximaram da casinha. Em pouco tempo,todos os animais estavam limpando o local,juntamente com Branca-de-Neve. Eles se divertiram e brincaram bastante,mas também trabalharam duro,tirando toda a poeira e colocando tudo no seu devido lugar.
A casa ficou brilhando e Branca-de-Neve agradeceu a todos os animais pelo esforço e desempenho.

Isadora Barroso - 2ºA


Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda gari morava num barraco e trabalhava para a décima mulher de seu pai. Porém era independente e cheia de auto-estima. Enquanto contemplava a natureza morta e pensava em como o maravilhoso lago seco do seu barraco estava de acordo com as posturas ecológicas,
o carteiro veio com a notícia de que iria ter um forró na cidade do lado.
Sem a madrasta saber a menina foi, colocou a saia mais curta e sua bolsinha de lado. Dançou a noite inteira com um homem muito charmoso. Quando deu cinco da manhã ela teve que sair correndo porque ainda tinha que trabalhar e deixou cair sua bolsa. O rapaz pegou e olhou para ver se havia algum documento, nada!
Quando estava estacionando o carro em sua casa, o rapaz avistou a moça recolhendo seu lixo. Desceu e disse:
- Espero que você lembre de mim. Gostei muito do jeito que você dançou ontem, você poderia se casar comigo! A minha mãe poderia vir morar conosco e você poderia preparar o meu jantar, lavaria as minhas roupas, criaria os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre...
Na mesma hora a gari jogou todo o lixo no rapaz e falou:
- Nem a pau! Já basta tudo o que eu faço na minha casa e ainda ia ter que aturar tua mãe?
Então, ele viveu para sempre com sua mãe.


Mariana Macambyra

Estudante morre após ingestão de remédio vencido.


Morte de estudante, na cidade de Fortaleza, após ter se auto-medicado em sua própria casa, na última sexta-feira, desperta maiores cuidados da população.
No último dia 06, mais uma vítima de acidentes domésticos choca o povo da "cidade do sol". Maria Clara Nunes Araújo, 16 anos, está sozinha em casa. Seus pais haviam saído para um evento na escola do irmão mais novo e a filha responsabiliza-se pelo apartamento.
A estudante exercia sua tarefa desde a manhã daquele dia e sofria de fortes dores de cabeça desde a tarde. Quando aproxima-se a noite, Maria Clara desiste de estudar e liga para a locadora à procura de uma comédia para aliviar suas tensões. Logo depois disso seus pais saem de casa com o irmão, João Lucas.
O filme é assistido e apreciado pela garota, porém a dor de cabeça continua a incomodá-la. Decide então, alimentar-se na espera de diminuir o incômodo.
São nove horas da noite, quando Maria Clara, ainda sofrendo de dores, decide tomar um simples remédio para aliviar o sintoma, caminha até seu quarto e deita-se na cama até que seus pais retornem.
Já é tarde da noite, quando a família chega em casa e vê a filha deitada. Os pais entram em seu quarto e tentam acordá-la. Entretanto a garota permanece imóvel.

Lívia Brandão Mota Cavalcanti - 2 A

Jonas estava olhando para o céu. Seus pensamentos iam e vinham. Cada nuvem era um pedaço da história que sua imaginação contava. As estrelas começaram a surgir um céu de escuridão, sem lua, sem luz que as ofuscasse. Eram todas amigas, conversavam com ele. Brincavam com ele.
Jonas já estava se levantando para ir embora, quando ela apareceu, toda luz, toda estrela. Sorriu. Estava apaixonado.
Em casa, Jonas ficou sabendo que um satélite russo chocou-se com um americano em pleno universo, bem em cima de sua casa.

Mariana Macambyra

“Tiago aproxima-se devagarinho daquela menina sentada distraidamente na pracinha do shopping. Parece que vai prega-lhe um susto, mas imposta a voz e diz com pose de galão:
- A senhotita, com ar tão solitário, espera alguém?
Depois do ligeiro susto, ela empina o nariz e responde toda afetada:
- Sim, o meu namorado, um príncipe!”

(Wagner Costa.In: Samira Youssef Campedelli, org. Amigos. São Paulo: Atual, 1992. p.26.)
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- Mas onde ele está? Se é que ele realmente existe.
- Existe sim! Agora pare de me fazer perguntas, eu não sei nem quem é você.
- Não seja por isso. Prazer, meu nome é Tiago.
- Como se apenas um nome fosse fazer diferença.
A menina estava se sentindo muito desconfortável com a insistência do garoto, mas não podia sair daquele banco. Tinha marcado de encontrar com o seu namorado lá às 14 horas, mas já eram 15 horas. Não havia nada para fazer, só restava conversar com o garoto estranho.
- O que você está fazendo aqui?
- Também vim encontrar com uma pessoa. E qual é o seu nome?
- Luci. Ela é sua namorada?
- Não, mas eu iria pedi-la em namoro hoje e até agora ela não chegou. Reservei até um mesa no restaurante japonês da esquina.
As horas foram se passando e nada de seus acompanhantes chegarem. Tiago então propôs:
- É, acho mesmo que eles não vêm. Você gostaria de jantar comigo?
- Esse tempo todo esperando me deixou com fome. Vou aceitar seu convite.
No caminho para o restaurante, Luci e Tiago encontraram seus paqueras juntos na fila do cinema. Eles não acreditaram e foram lá para saber se eram eles de fato. Definitivamente, os dois estavam certos. Luci não conseguiu falar nada, apenas saiu chorando. Tiago foi atrás dela e a levou para o restaurante.
Enquanto o prato não chegava, eles conversaram bastante sobre relacionamentos. E decidiram que a melhor opção seria eles se conhecerem um pouco mais, para ver se poderiam dar certo.
Alguns meses depois, eles decidiram se encontrar no shopping de novo, exatamente na pracinha. Luci chegou antes, sentou aflita e ficou olhando para os lados. Quando ela menos esperava, Tiago põe um buquê de rosas em seu colo e diz:
- Comigo você nunca vai esperar.
E lhe deu um beijo, um beijo que parecia de cinema. E desde então os dois nunca mais se separaram. Enquanto os dois que estava juntos no cinema, não durou muito. E cada um seguiu o seu caminho.


Mariana Macambyra

Cidade interiorana é assim: basta acontecer qualquer coisa para, nos próximos dias, todos já estarem informados. E não foi diferente com o caso da pensão da D. Zeca.
Em pleno carnaval, quando Itapajé abrigava muitos visitantes foliões, a pensão mais conhecida do lugar encontrava-se lotada. Pois foi no último dia de carnaval que chegou um casal muito distinto, pedindo por um quarto para o feriado. D. Zeca alegou não haver mais quartos disponíveis. O casal se retirou tristemente e ficaram na pracinha, em frente, durante algumas horas.
A proprietária comovida, não deixaria que a simpática dupla permanecesse sem abrigo e entregou-lhes a chave de um quarto nos fundos da pensão. Eles aceitaram agradecidos.
No dia seguinte ao término do carnaval, estourou a notícia de que o aparelho de raios-X do único hospital havia sido furtado. O inspetor liderou a busca pelo equipamento, sem nenhum resultado.
Era uma tarde de intenso calor. Ele e a polícia pararam na pensão e, à D. Zeca, pediram água e um pouco de sombra. Ela os levou até a cozinha, nos fundos da casa. O inspetor foi ao banheiro do quarto vizinho e lá encontrou uma rachadura com algumas marcas, na parede. Chamou seus homens e começaram a examinar a construção. Escavaram poucos metros e algo os surpreendeu: nada menos que o procurado aparelho de raios-X.

Lívia Brandão Mota Cavalcanti - 2 A

sexta-feira, 6 de março de 2009


Naqueles tempos de chuva, o rio enchia-se e o menino tinha que se levantar mais cedo. Antes do sol nascer, ele já estava na margem do rio, enchendo o tanto de baldes que fosse possível carregar. Isso se repetia durante todo o inverno.
Em uma dessas madrugadas, quando pegava água para o consumo da família, o ser mais exuberante que havia visto em toda a sua vida apareceu na margem oposta do rio. Uma mulher encantadora cantava com uma voz capaz de atrair o mais convencido dos homens. Sua beleza comparava-se a da virgem pela qual o menino rezava todas as noites. Mas como só a encontrava antes do amanhecer e ela sempre estava no outro lado do rio, nunca trocou uma só palavra com a moça.
Após vários dias de encontros silenciosos, o menino encorajou-se e foi tentar falar com aquela criatura tão misteriosa. Porém aconteceu algo mais enigmático ainda. A mulher, ao perceber a aproximação do rapaz, começou a cantar e a levá-lo para as águas do rio. Ele admirado, só percebeu suas intenções quando conseguiu ver grandes nadadeiras e escamas na parte do corpo da criatura imersa na água.
Depois dessa manhã, o menino nunca mais foi visto. Conta-se também, que o rio nunca mais teve suas águas em falta.
Lívia Brandão Mota Cavalcanti - 2 A

segunda-feira, 2 de março de 2009

Quem imaginaria ?!


Estava chegando a época do carnaval e a família do Júnior não sabia para onde ir. Tinha dúvida entre Flexeiras no Trairi ou Canoa Quebrada em Aracati. Já tinha ouvido falar que o carnaval em Canoa Quebrada era bom, mas não tanto quanto em Flexeiras. Dois dias antes a filha do Júnior disse que suas duas melhores amigas iriam para Flexeiras e que iriam ficar em uma pousada; então pediu para que sua família fosse também. Já que estava em dúvida, aceitou o pedido da filha.
As três famílias partiram um dia antes do feriado. Chegando lá hospedaram-se na pousada “Três irmãs”. Chegaram de noite estavam todos cansados, menos Myldre, Mariana e Aninha, as três melhores amigas. Aproveitaram e saíram pela praia à procura de novas amizades. Não encontrando ninguém, voltaram para pousada, jantaram e foram dormir. Acordaram bem cedo no dia seguinte, e com toda a disposição foram para praia. Aproveitaram muito a banda desse dia e já estavam ansiosas para o dia seguinte. Á noite, as três foram parta piscina, onde conheceram três garotos, um para cada uma, mas como elas já eram comprometidas dispensaram logo.
No outro dia, elas foram para praia se bronzear e aproveitar a banda que iria tocar. Muito tempo depois, todos esperando a banda e ela não aparecia, então começaram a reclamar e avisaram-lhes que não iria ter banda no final do carnaval. Quem imaginaria que isso iria acontecer?! Todos se revoltaram, mas a única solução que encontraram foi levar os carros até o litoral e ligar os paredões de som. Essa solução foi durante os últimos dois dias de folia.
As meninas ficaram um pouco chateadas, mas se divertiram bastante e felizes por seu carnaval ter sido maravilhoso. Suas famílias gostaram do acontecido, pois não gostavam de muito barulho e só estavam ali pois pedido de suas filhas. As três famílias ficaram ainda mais amigas e combinaram de sair e de viajar mais vezes.
Ana Eloísa Nóbrega Araújo. 2° A

Amargo Reencontro.


“Tiago aproxima-se devagarinho daquela menina sentada distraidamente na pracinha do shopping. Parece pregar-lhe um susto, mas imposta a voz e diz com pose de galã:- A senhorita, com ar tão solitário, espera alguém?Depois do ligeiro susto, ela empina o nariz e responde toda afetada:- Sim, meu namorado, um príncipe!”(Wagner Costa. In: Samira Youssef Campedelli, org. Amigos. São Paulo: Atual, 1992. p. 26)


Diante da resposta recebida, a feição alegre de Tiago desmancha-se imediatamente e dá lugar a uma face confusa, surpresa.

Tiago sabia que os dois anos que havia passado fora da cidade representariam uma grande mudança em seu relacionamento com Marina. Ele sabia que a garota não deixaria de viver por causa dele, sempre esteve claro para ele que ela seguiria em frente, mas Tiago ainda cultivava a esperança de que ela o esperaria o tempo que fosse preciso para eles continuarem seu romance.

Mas, ao ouvir aquele tom sair da boca de Marina e a sua expressão de superioridade, percebeu que dois anos modificaram a menina mais do que ele poderia imaginar. Ele quase não reconheceu sua doce Marina na garota à sua frente.

- Namorado? – Tiago perguntou receoso, ainda surpreso e confuso.

- Sim. Por que a surpresa? Você não achava que eu esperaria a vida toda por você, achava? – Marina falou sarcástica.

- Achava. Quer dizer... Não. Eu só pensei que todas aquelas coisas que dizíamos um ao outro eram verdadeiras, mais fortes que tempo e espaço... E, afinal, eu estou de volta e nada em mim mudou em relação a você.

- Mas mudou em mim. Todas aquelas palavras tornaram-se mentira no momento em que você foi embora sem me avisar ou me deixar uma carta...

- Fiz isso pra te poupar de qualquer sofrimento! Eu não aguentaria me despedir de você e não fazia idéia se iria voltar algum dia. – Tiago a interrompeu.

- Mas, e depois? Nenhum e-mail, nenhum telefonema... Nada. Isso só me ajudou a te esquecer mais rápido, se quer saber. E outra: mandar recados pelos seus amigos só me deixou com mais raiva. – Marina disse friamente – Agora, com licença, tenho um filme para assistir. – Concluiu antes de ir ao encontro de seu namorado, que a esperava perto da bilheteria, deixando Tiago para trás.

Ana Luíza Farias Dos Martins Coelho - 2º A
“ No terceiro dia em que dormia no pequeno apartamento de um edifício recém-construído,ouviu os primeiros ruídos. De normal,tinha sono pesado e mesmo depois de despertas levava tempo para se integrar no novo dia,confundindo restos de sonho com fragmentos da realidade. Por isso não deu de imediato importância à vibração de vidros,atribuindo-a a um pesadelo. A escuridão do aposento contribuía para fortalecer essa frágil certeza. O barulho era intenso. Vinha dos pavimentos superiores e assemelhava-se aos produzidos pelas raspadeiras de assoalho. Acendeu a luz e consultou o relógio: três horas. Achou estranho. As normas do condomínio não permitiam trabalho dessa natureza em plena madrugada. Mas a máquina prosseguia na impiedosa tarefa,os sons se avolumando, e crescendo a irritação de Gérion contra a companhia imobiliária que lhe garantira ser excelente a administração do prédio. De repente emudeceram os ruídos.”

(Murilo Rubião. O homem do boné cinzento e outras histórias. São Paulo: Ática,1990.p.9.)


Gérion percebeu que não estava sonhando,então resolveu se levantar e olhar pela janela para ver o que estava acontecendo. Não viu nada,então ele desligou as luzes e voltou para a sua cama.

Ao se deitar,Gérion já havia perdido o sono e os ruídos voltaram. Ele se levantou rapidamente,calçou suas sandálias e andou em direção ao elevador. Quanto mais ele andava mais os sons aumentavam e mais angustiado ele ficava. Sentiu algo o forçando a ficar,mas ele continuou andando. Em alguns momentos,Gérion sentia uma forte dor de cabeça e pensava em voltar,mas algo dizia que ele deveria prosseguir.

Ao chegar no elevador,ele encontrou uma moça,não muito bonita,mas de pele lisa e olhos envergonhados. Uma moça muito meiga e que aparentava ser muito simpática. Gérion percebeu que ela segurava uma livro,de capa preta um pouco grosso. Deduziu que fosse que uma Bíblia e ele sentiu muita paz,mas não puxou conversa e decidiu desviar o olhar.

Ao chegar ao andar de cima,Gérion viu que estava tudo uma bagunça. Uma família se encontrava em péssimo estado emocional. A esposa chorava e o marido correu ao encontro de Gérion para pedir ajuda,pois sua filha estava na cobertura do prédio tentando se matar. Ele ficou angustiado com a situação daquele homem,mas não sabia o que fazer,então se recusou a ajudar e decidiu voltar a dormir,quando ao se virar,ele viu que a moça do elevador estava logo atrás dele e disposta a acolher aquela família.

A moça foi até a cobertura do prédio,andando muito tranqüila como se ela soubesse que nada de pior poderia acontecer. Gérion achou estranho a reação da moça,então resolveu subir para ver no que ia dar. Duvidoso ele permanecia no elevador,calado,apenas imaginando o que essa moça poderia fazer.

Gérion notou que os ruídos se avolumavam cada vez mais e isso começou a incomoda-lo,mas ele prosseguiu. Ao chegar na cobertura,ele não conseguiu identificar o que estava causando o som,mas ficou encantado com a bondade da moça para com a garotinha que tentava se matar. Apenas um abraço foi suficiente para e menina se acalmar e resolver seguir a sua vida normalmente.

Gérion estava totalmente perdido,mas também recebeu um abraço da moça do elevador e sentiu muita paz. Logo os ruídos desapareceram,e ele percebeu que os ruídos serviram para que ele acordasse a noite e visse a linda cena que ele viu na cobertura e para que a sua vida mudasse completamente!

Isadora Barroso - 2ºA