segunda-feira, 3 de agosto de 2009


A sociedade, independente de suas crenças, cultura ou patrimônios imateriais, qualquer que seja é repleta de tabus e conservadorismos. Em relação a diversos âmbitos e questões sociais. Desde o final da década de 1970, o Brasil deparou-se com uma nova ideia que até hoje é vista por muitos com preconceito e discriminação. Aids tornou-se um vocábulo presente nos diálogos dos jovens e dos pais, pela grande incidência da doença.
Aprendendo a lidar com esse fato, já no século XXI, a escolas, a instituições educacionais e até mesmo a pais e filhos, vem sendo permitido um maior contato com as informações sobre a doença e os meios de contágio. Sem dúvida, atitudes esclarecedoras ajudam no combate ao vírus HIV. Esconder, discriminar e negar apenas aumentam o abismo entre a ignorância e a possível erradicação dos casos. Desse modo, os jovens de hoje deparam-se com menores chances de obtenção e dúvida do que os de décadas passadas. O melhor remédio contra qualquer epidemia é o conhecimento e o entendimento do que realmente acontece na sociedade. No caso da Aids, não tem sido diferente.
Porém ainda encontramos certa resistência por parte de grupos sociais conservadores e defensores de atitudes consideradas, muitas vezes, ultrapassadas. Pois sabemos que se pudermos conhecer os fatos reais e encarar os números, excluiremos mais facilmente esse problema. Mesmo os meios de transmissão sendo muitos, o principal deles pode ser sanado com um pouco de consciência e responsabilidade. As relações sexuais, principalmente entre jovens, devem ser feitas com todo o respaldo dos métodos de proteção. E isso tornando-se cada vez mais difundido, diminuiria as chances da doença.

Lívia Brandão Mota Cavalcanti

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