segunda-feira, 20 de abril de 2009


01. Abriu um livro e conheceu o mundo.

02. Calçou as sapatilhas e pôs-se a dançar.


Ana Luíza Farias Dos Martins Coelho

Dentro daquele ônibus lotado que rumava para a capital, uma menina destacava-se de todos aqueles interioranos. Branca tinha apenas vinte e quatro anos e havia sido mandada pelos pais para tentar ganhar a vida fora do sertão, que estava na terceira seca do ano. A menina levava esse nome por ter a pele alva, diferente de todos que conhecia no sertão.
Chegou na capital sem trabalho, sem moradia, com apenas uns trocados junto às duas mudas de roupa que levava em sua sacola. Sem rumo, começou a andar pela cidade afastando-se da rodoviária, deslumbrada pelo "novo mundo", até que parou diante de um pequeno barraco com alguns colchões e lençóis velhos e surrados protegidos por pedaços de papelão. Ao olhar para a casa improvisada, o cansaço tomou conta de seu corpo e, após checar se havia alguém por perto, rendeu-se à tentação de descansar por ali mesmo.
No dia seguinte, despertou-se com a luz do Sol em seus olhos e, ao abrí-los, deparou-se com sete crianças olhando-a. Os sete meninos tinham entre dezesseis e quatro anos e eram todos irmãos, órfãos de pai e abandonados pela mãe - razão pela qual logo apegaram-se à Branca - que pediam esmola na rua e limpavam vidros nos sinais. Após conversarem bastante, Branca foi cosquistando os meninos, que deixaram-na morar com eles e ajudava-os como podia com o pequeno salário no seu emprego na lanchonate.
Após meses trabalhando, Branca conseguiu deixar a moradia deles um pouco melhor construindo um pequeno e frágil casebre. Mas a grande mudança foi quando um cliente da lanchonete a pediu em casamento, dizendo ser apaixonado por ela e por isso frenquentar o lugar assiduamente. Ela ficou surpresa, pois admirava a beleza e a educação do homem sempre que ele ia lá. Por isso, resolveu aceitar o pedido.
O que ela não sabia era que ele era um rico empresário e havia comprado a lanchonete para ela. Eles casaram-se, adotaram os sete meninos, colocaram-os na escola, ajudaram os pais de Branca e criaram um orfanato para meninos de lua, vivendo felizes para sempre.

Ana Luíza Farias Dos Martins Coelho

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Cadê a porta?


Aquela era a casa. Sempre gostei muito dela. Tenho ainda boas recordações. As brincadeiras com os primos, as festas de pijama á noite com mas amigas, os cafés da manhã bem reforçados, as brigas com os irmãos, as histórias contadas pelo vovô, tudo isso ainda está gravado em minha memória. A casa era muito grande, tinha muitos cômodos, mas hoje moro eu e a Gisele.
Gisele sempre fora muito tímida e calada. Eu sempre gostei mais de conversar, de ir para as festa, chegava tarde em casa. Como era só eu e ela, na hora do almoço, a casa já estava toda arrumada e só sobravam alguns pratos para ser lavados. Nós à tarde,ficamos estudando e à noite Gisele sempre assiste a sua novela e vai dormir, eu saio, vou andar de bicicleta na pracinha, vou fazer compras, assisto a um filme e vou dormir depois de algum tempo.
Lembro-me bem daquela noite em que eu saí para um casamento e cheguei tarde em casa , fui pela porta dos fundos, que era mais provável estar aberta, mas não estava. Então fui pela porta da frente, chamei por Gisele, mas ela já estava dormindo. Lembrei-me de que tinha deixado a chave embaixo do tapete, abri a porta e escutei um barulho estranho que vinha da biblioteca, como se fosse destruí-la. Estava com medo e fui ao encontro de Gisele, mas ela não estava na cama. Fui, então, à biblioteca ver o que tinha acontecido. Chegando lá, vi que a porta não estava mais lá e encontrei com Gisele e ela disse:
- Derrubaram a porta e roubaram os livros.

Ana Eloísa Nóbrega Araújo-04, 2° ano A

terça-feira, 7 de abril de 2009

Falando pelos cotovelos.



Larissa era uma garota que falava pelos cotovelos.Ela gostava muito de fazer novas amizades,mas sempre perdia um amigo por dizer algo inconveniente ou por chatear alguém,sem querer.
Os seus cotovelos não ficavam quietos. Eles brigavam o tempo inteiro e falavam na hora errada. Em muitas ocasiões,Larissa não conseguia controlá-los.
Um dia, a menina estava conversando com o amor de sua vida,Ricardo. Ele era bonito e gentil,mas tinha uma verruga na ponta do nariz. Larissa,muitas vezes, não percebia esse detalhe,mas o seus cotovelos não podiam ficar calados. Eles começaram a falar e não conseguiam parar. O rapaz ficou com vergonha e despediu-se de sua amada.
Ao chegar em casa,Larissa pegou um balde de água com sal,e banhou os seus cotovelos.Com muita raiva,a menina usou sabão para limpá-los e disse que,se eles abrissem a boca mais uma vez,ela iria arrancá-los de seus braços.
No outro dia,Ricardo e Larissa se encontraram e conversaram sobre o que havia acontecido. Tudo foi resolvido,e os cotovelos da menina aprenderam que não devem falar na hora errada.

Isadora Barroso.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Miley Cyrus: uma adolescente normal ou uma princesa pop?


De dia, a doce, boa e familiar adolescente Miley Stewart. Garota que não mora em um castelo, se bem que sua casa na beira da praia em Malibú, na Califórnia, não é nada mal. Local onde não há nem sinal de madrasta. Apenas a presença de Robby Stewart, um pai bacana, que se esforça para suprir a ausência de uma figura feminina na vida da filha. Ora agindo como mãe, ora como fada madrinha. Sempre pronto para transformar os sonhos da filhota em realidade. Nada também de irmãs invejosas para infernizar a vida da menina, somente a companhia do divertido irmão Jackson, meio provocador, mas nem um pouco malvado. Como obrigação diária, nem pensar em trabalhos domésticos forçados. Apenas ir ao colégio, estudar e enfrentar, com muito humor, os problemas típicos de qualquer adolescente comum. Como amigos, nada de ratinhos, passarinhos ou outros bichos, mas sim os adolescentes Lilly Truscott e Oliver Oken, seus fiéis e engraçados escudeiros.
Porém é à noite, hora em que Cinderela estaria se descabelando de pavor, com ajuda da família e de seus melhores amigos, que a mágica acontece para Miley. Com apenas uma peruca loira, roupinhas brilhantes e botinhas de couro, a gatinha borralheira fica irreconhecível e se transforma na pop star Hannah Montana. Cantora que incendeia os palcos e enlouquece seus fãs com suas canções e coreografias. Artista de sucesso que freqüenta super festas, conhece incríveis estrelas de cinema, anda de limusine e tem um closet de fazer inveja a qualquer outra mortal. Mas que, curiosamente, depois de cada performance, faz questão de quebrar o encanto por vontade própria. Momento em que guarda as botinhas no armário e retorna à sua vidinha de menina comum. Pois, para ela, tudo o que importa no final é garantir a privacidade e a tranqüilidade no seu dia-a-dia. Quer dizer, relativa tranqüilidade, já que ela tem que administrar o stress decorrente dessa vida dupla.
Paz que fica ainda mais distante com a chegada de Jake Ryan à escola de Miley. Ator bonitinho, famoso e convencido, que tira vantagem de sua fama o tempo todo. Que é adulado por professores, funcionários, alunos e por uma legião de fãs. Menos por Miley, que fica extremamente irritada com a versão em carne e osso do Príncipe Henry. Tipinho que representa tudo aquilo que ela mais tenta evitar. Mas, que ao mesmo tempo, faz com que ela comece a se apaixonar. E que se lembre de que não se deve julgar ninguém pelas aparências, pois atrás de um rosto famoso existe sempre uma pessoa comum. Comum como a própria Miley Stewart.


Mariana Macambyra


Sempre foi muito cômodo para mim viver entre aquelas quatro paredes. Os velhinhos eram calmos e seguiam uma rotina já conhecida até pelos vizinhos. Recebi durante toda a minha vida atenção, carinho e comida. Em troca, minha dedicação à família era indiscutível.
Deparava-me com fotos antigas nos corredores e imaginava quantas gerações haviam habitado esta casa. Os cafés-da-manhã no jardim, as festas de família, os almoços de domingo. Até de como encontraram meu bisavô: na rua, faminto, ao léo e trouxeram-no para cá. Histórias que meus pais me contavam e nunca me esqueci. O cheiro da casa não me deixava duvidar. Percebia pelo aroma e presença de meus antepassados.
À noite, como era de costume, saia às ruas à procura de companhia, mas voltava cedo, sempre às oito, para colocar os velhos na cama. Neste dia, não seria diferente.
Mas ao retornar, encontrei a porta fechada e logo percebi que algo havia de errado. Entrei pelos fundos e atravessando um dos corredores, vi pela janela. A polícia prostrava-se do lado de fora, ao lado da biblioteca, como se quisesse derrubar a porta. Corri para o quarto de Irene, sempre a primeira a dormir para contar o acontecido, mas ela não se encontrava mais lá.
Lívia Brandão Mota Cavalcanti - 2ºA

O garoto Neymar


Talvez eu esteja sendo chato, estraga prazer, "do contra" ou seja lá o que quiserem me intitular. No entanto, até agora, o que vi foi somente um jovem de 17 anos vislumbrado com seus, por ora, 15 minutos.Vale lembrar que pode ser um garoto de fama, talvez ingênuo, que prioriza um drible sempre. Há, pois, antes de ir à Copa ou de ser o novo Pelé, Garrincha, Robinho, Rivelino, Maradona ou todos esses juntos ao mesmo tempo, muito o que aprender. Com humildade, a jogada contra o Rio Branco-AC, onde houve, sim um menosprezo ao adversário desnecessário, haja vista a ampla vantagem santista contra um adversário que não esboçava reação.

Talvez eu esteja completamente equivocado, mas só o tempo que poderá dizer isso. Mas mesmo assim: boa sorte Neymar, tomara que você brilhe no futuro, tanto com a amarelinha quanto com a camisa do Santos.

Rafael Nunes 2ºA
Esperei, o tempo passou, ela se foi...
levando um pedaço de mim, para sempre.

Rafael Nunes 2ºA

Um gol de placa!

Recebeu, dominou, deu um chapéu e... bateu!
Que pintura!


Rafael Nunes 2ºA

A pequena bordadeira


Certa manhã, Bia foi até a praia e sentou-se com sua cesta com seus materiais de costura. Gostava de passar a tarde ali costurando, vendo o pôr do sol. Queria fazer umas rendas para sua avó, por isso tratou de se apressar. Bordou uma bela toalha branca, colocou-a na cesta e partiu para a casa de sua avó.
A menina caminhava feliz e cantarolando suas canções favoritas. Ela segui feliz, observava os pássaros, a areia, o mar. Até que ao se aproximar da casa de sua avó, avistou um lobo, que parecia faminto. A menina se assustou, e tentou correr, mas o lobo era ágil e facilmente a alcançou. Bia tentou se proteger com sua cesta, mas viu que seria um presa fácil para aquele animal.
Ela se ajoelhou e começou a rezar a oração que sua avó havia lhe ensinado. Até que de repente, um anzol atingiu a cabeça do animal, e o mesmo caiu, morto. A menina ficou surpresa e percebeu que era um pescador, o Antônio, velho amigo de sua avó. Ela agradeceu o homem e chegou até a casa de sua avó. Entregou-lhe o presente e contou-lhe o fato. Sua avó pediu para a menina entregar esse presente para Antônio, como forma de agradecer tal atitude do homem.
A menina saiu feliz, andando pela praia para achar Antônio.


Rafael Nunes 2ºA

O barulho que vinha de cima


“ No terceiro dia em que dormia no pequeno apartamento de um edifício recém-construído,ouviu os primeiros ruídos. De normal,tinha sono pesado e mesmo depois de despertas levava tempo para se integrar no novo dia,confundindo restos de sonho com fragmentos da realidade. Por isso não deu de imediato importância à vibração de vidros,atribuindo-a a um pesadelo. A escuridão do aposento contribuía para fortalecer essa frágil certeza. O barulho era intenso. Vinha dos pavimentos superiores e assemelhava-se aos produzidos pelas raspadeiras de assoalho. Acendeu a luz e consultou o relógio: três horas. Achou estranho. As normas do condomínio não permitiam trabalho dessa natureza em plena madrugada. Mas a máquina prosseguia na impiedosa tarefa,os sons se avolumando, e crescendo a irritação de Gérion contra a companhia imobiliária que lhe garantira ser excelente a administração do prédio. De repente emudeceram os ruídos.”

(Murilo Rubião. O homem do boné cinzento e outras histórias. São Paulo: Ática,1990.p.9.)


Gérion logo se apavorou, pois percebeu que o ruído havia cessado. Parou, pensou, e acabou ficando muito curioso pra saber que barulho era aquele. Levantou-se, foi até o banheiro, lavou o rosto e escovou os dentes. Trocou de roupa e saiu. Procurou as escadas, e começou a subir em direção aos pavimentos superiores.
Ao chegar em uma espécie de sala, ele mal conseguia enxergar, por que estava muito escuro. Andava vagarosamente afim de descobrir o motivo de tal ruído, até que bateu em alguma coisa. Após o choque, ele escutou um choro tímido. Uma criança parecia lhe abraçar, e ela estava muito assustada. Gérion levou-a até a escada, e percebeu que era um garoto de uns 6 anos que estava com um martelo na mão. Entendeu que aqueles barulhos eram o menino batendo para chamar a atenção dos moradores.
O menino disse ao Gérion que tinha subido até ali para brincar, mas que se perdeu quando começou a escurecer. Por isso o menino chorava e batia o martelo com tal força. Gérion se sentiu aliviado e desceu com o menino até o segundo andar que era onde ficava a casa do garoto. O pai do menino ficou muito agradecido, e disse que aquilo não iria se repetir mais.
Finalmente Gérion pode voltar para casa e dormir tranqüilo, sentindo-se um rapaz corajoso e principalmente, um herói.


Rafael Nunes 2º A

O "pequeno" profissional


Walker trabalhava dia e noite em seu principal objetivo: concluir o seu programa que lhe permitia roubar contas bancárias de milhares de pessoas. Ele era um rapaz alegre, alto, inteligente e especialista na área de informática.
Todos os seus amigos duvidavam da sua capacidade, por isso Walker apostou no seu talento, mas acabou utilizando o mesmo para o mal. O rapaz era desprezado e excluído em seu colégio, pois todos pensavam que ele era louco.
Em uma certa noite, Walker trabalhou durante mais de oito horas consecutivas e conseguiu finalizar o seu projeto. Enriqueceu do dia para a noite, e foi manchete em todo o mundo por tal feito. Acabou sendo descoberto e preso. Mas para sua sorte, conseguiu ser contratado por uma empresa de telecomunicações e realizou um sonho de ser um bom profissional.
O garoto percebeu que ter sido um “hacker” não lhe levou a nada, e desde esse dia, passou a usar o seu dom para ajudar os internautas de todo o mundo.


Rafael Nunes 2º A